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Notícia postada dia 20/05/2013

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Brasileiro é obrigado a pagar mais da metade de suas necessidades com saúde, diz OMS

Brasileiro é obrigado a pagar mais da metade de suas necessidades com saúde, diz OMS

Situação deve ser ainda mais grave, segundo Auditoria Cidadã da Dívida União destina apenas 4% de suas receitas à saúde
 
Os servidores da Justiça Trabalhista da 2ª Região começam a se mobilizar luta para que o tribunal aumente a sua participação no financiamento da assistência médica. E nas intervenções feitas durante as assembleias sempre há uma que denuncia o sucateamento da saúde pública.
 
Não seria para menos, pois o governo brasileiro gasta menos que a média mundial com a saúde. Publicados em Genebra, na quarta-feira, 15 de maio, os dados da Organização Mundial da Saúde informam que mais da metade das necessidades de saúde de um brasileiro é paga por ele próprio, não pelos serviços públicos.
 
Na quinta-feira (16), o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem sobre o assunto. Segundo o texto, “os gastos públicos mundiais com a saúde de cada cidadão chegou a US$ 571 por ano em 2010, a última cifra disponível em 2010. No Brasil, esse gasto per capita somou US$ 466/ano”.
 
De acordo com a OMS, o investimento do Estado brasileiro no setor cresceu, mas “o aumento não foi suficiente para acabar com a profunda distância do Brasil em relação aos países ricos”, pontua a reportagem. O texto ainda informa que segundo a OMS, “15,1% do orçamento público do mundo vai para saúde – no País, a taxa era de 10,7% em 2010; entre os demais países emergentes, 11,7%”.
 
Os dados da OMS não batem com os levantamentos do Movimento Auditoria Cidadã da Dívida Pública. A partir de dados oficiais do Orçamento Geral da União de 2011, a entidade informa os investimentos estatais naquele ano foram de 4,07%. Já o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2012 previa investimento em saúde de apenas 3,98% das receitas.
 
O mesmo levantamento indica que em 2011, o pagamento de juros e amortização da dívida pública (interna e externa) consumiu 45,05% das receitas da União, ao passo que a PLOA de 2012 previa que 47,19% das receitas seriam destinadas aos detentores dos títulos desta dívida.
 
Fonte: Sintrajud



 

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