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Notícia postada dia 15/05/2013

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'Leiloar petróleo é roubar o país', dizem manifestantes em atos contra privatização

'Leiloar petróleo é roubar o país', dizem manifestantes em atos contra privatização

Governo petista promove a 11ª rodada de leilões do petróleo, já apontada como possível maior transferência de recursos para o capital privado da história do país
 
Eleito sustentando discursos contrários às privatizações neoliberais, o governo petista de Dilma Rousseff está sendo alvo nesta semana de uma série de protestos contra a 11ª rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que ocorre na terça (14) e quarta-feira (15), no Rio de Janeiro.
 
De acordo com a Agência Petroleira de Notícias, mais de 800 pessoas se concentravam, desde o início da manhã desta terça, em frente ao Hotel Royal, em São Conrado, Zona Sul da cidade, numa manifestação que tenta impedir o leilão de 289 blocos exploratórios de petróleo - as áreas do pré-sal na região Sudeste não estão incluídas, já que o governo decidiu leiloá-las no segundo semestre deste ano. Os manifestantes portam faixas e cartazes com dizeres como “Leilão é roubar a Nação, o Petróleo Tem Que Ser Nosso”. O protesto é parte de uma jornada de manifestações que teve, na véspera, as ocupações do Ministério de Minas e Energia, em Brasília, e da sede da ANP, no Rio, ambas por algumas horas. Também houve ato em frente à Bolsa de Valores de São Paulo e em algumas outras cidades do país.
 
Todas as manifestações têm participação expressiva de movimentos sociais, além de partidos de esquerda, sindicatos e estudantes. A CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) classificou o leilão como a maior transferência de recursos para o capital privado em valores nominais da história do país, superando a venda das estatais no governo FHC. A estimativa é de que a área leiloada tenha potencial para extrair 30 bilhões de barris de petróleo, o que representa R$ 6 trilhões, considerando-se o preço do barril a R$ 200,00.
 
Número recorde de empresas
Segundo a ANP, o número de empresas habilitadas para participar do leilão é recorde: 64 empresas vão participar do leilão, a maior parte delas multinacionais, superando a nona rodada, de 2007, quando 61 empresas concorreram. Estão sendo oferecidos 289 blocos, totalizando 155,8 mil km², distribuídos em 11 bacias sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano. Dos 289 blocos que vão a leilão, 123 estão localizados em terra e 166, no mar - 94 em águas profundas e 72 em águas rasas.
 
Com o 11º leilão, os governos petistas superam os anos de gestão tucana no Palácio do Planalto em número de leilões: enquanto FHC promoveu cinco rodadas, Lula e Dilma atingem juntos a marca de seis rodadas e caminham para a sétima, prevista para novembro deste ano, quando os blocos do pré-sal serão oferecidos a empresas privadas.
 
Fonte: Luta Fenajufe Notícias



 

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