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Notícia postada dia 29/04/2013

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8º CONGREJUFE - teses criticam atrelamento ao governo

8º CONGREJUFE - teses criticam atrelamento ao governo

Na defesa de teses, servidores afirmam: ‘romper com a CUT para enfrentar ataques do governo’

Polêmica em torno da desfiliação reflete debates que elegeram delegados

Um dos temas centrais do 8º Congrejufe será desfiliar a Fenajufe da CUT, braço sindical do governo Dilma Rousseff (PT). Esse debate já estava presente nas assembleias que elegeram os quase 500 delegados em todo o país e ficou mais forte na apresentação das 11 teses gerais, no final da tarde de sábado (27).

Ao apresentar a tese “Fenajufe Independente, Democrática, de Luta e Fora da CUT”, Ana Luiza Figueiredo destacou que crise econômica mundial torna necessário para a burguesia acabar com todos os direitos da classe trabalhadora. É o que temos visto em vários países, principalmente na Europa e no norte da África, com enormes reações da classe trabalhadora que tem se levantado contra esses ataques.

Segundo Ana Luiza, “essa mesma política de arrocho e corte de direitos é aplicada no Brasil, sob a batuta de Dilma”. “É preciso dizer para a classe trabalhadora que o governo do PT é o responsável pela aplicação dessa política”, defendeu. E aí entra o papel da CUT na defesa do PT: “Essa central vai aos trabalhadores dizer que o governo está ao nosso lado”.

O exemplo mais recente está na negativa dessa central em participar da campanha pela anulação da reforma da Previdência, aprovada em 2003 com recursos do mensalão. Foi essa reforma que abriu caminho para a privatização do sistema previdenciário do funcionalismo, com o Funpresp, aprovado por Dilma Rousseff.

 “Tudo o que FHC não conseguiu fazer, o PT fez”, afirmou Saulo Arcangeli, diretor da Fenajufe e diretor do sindicato do Maranhão ao apresentar a tese “Fenajufe Fora da CUT, na defesa dos trabalhadores e pela anulação da reforma da Previdência”. Ele destacou que, em 2003, a CUT boicotou a greve do funcionalismo para que o então presidente da central, Luiz Marinho, assumisse o ministério da Previdência.

Enfatizando que a federação precisa sair da CUT, Saulo denunciou que o último ato de Lula na Presidência foi a manutenção do fator previdenciário, aprovado FHC, e que agora essa central defende a fórmula 85/95 para que os trabalhadores da iniciativa privada se aposentem. “Esse governo reduziu o IPI para as grandes montadoras e aplaudiu quando a GM demitiu 600 trabalhadores da planta de São José dos Campos”, denunciou.

Saulo denunciou que a proposta de Acordo Coletivo Especial, que acaba com os direitos trabalhistas, foi entregue pela CUT e pelo sindicato dos metalúrgicos do ABC ao secretário da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, e ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS).

Por um plano de carreira

Defendendo a tese “Pela Unidade da Categoria em Defesa da Fenajufe, Combativa e Democrática”, Tarcísio Ferreira, do Sintrajud-SP, lembrou que a ascensão do PT trouxe muita confusão para as entidades, havendo uma “subversão dos nossos métodos de luta”. Ele disse que a não convocação das reuniões ampliadas da Fenajufe, substituídas por ‘ampliadinhas’, enfraquece a federação. O dirigente também defendeu que este congresso aprove uma resolução para estabelecer um debate sobre plano de carreira e que é preciso pautar as políticas permanentes.

Luta Fenajufe Notícias



 

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