SINDJUFE-BA

Sete anos sem reposição da inflação nos salários. Um "reajuste" furreca de 5% ao ano que está tão emperrado pra sair que é mais fácil um camelo passar no buraco da agulha. Cordas no pescoço porque os consignados estão corroendo o já ínfimo salário. E mais uma novidade: a taxa de juros para empréstimos subiu, mais uma vez!

Não bastava a novela dos juros altíssimos no ano passado, 2013 apresenta um crescimento das taxas de juros praticadas por bancos privados e também públicos. De acordo com os dados do Banco Central os bancos elevaram os juros entre o fim de 2012 e fevereiro deste ano. Em alguns casos as taxas cresceram até 10 pontos percentuais no período e a previsão é que continue aumentando caso o Banco Central inicie um aperto monetário, o que tiraria a taxa básica da economia (Selic) do piso histórico de 7,25% ao ano.

A estratégia dos banqueiros funciona assim: farinha pouca meu pirão primeiro. Sendo assim, a elevação dos juros referem-se à gana de poder, para manter seus luxos e lucros, caso haja alta da taxa Selic, o que pode acontecer ainda neste semestre se a inflação piorar ainda mais.

Segundo um jornal, "o problema dessa estratégia é que ela pode travar o crédito", mas, sabemos que o buraco é mais embaixo. Além de dificultar a contratação do crédito, vai fazer com que as pessoas tenham dificuldades em pagar os empréstimos concedidos, e, como consequência, um maior número de pessoas negativadas, no SPC/Serasa, sofrendo com as terríveis ligações de cobrança, até que o banco resolva abrir mão de parte da dívida em uma negociação.

Portanto, antes de pensar em contratar um crédito, é ideal que se faça uma análise da situação financeira da família ou individual e, decidir o quê realmente é necessário comprar/adquirir e onde é possível economizar. Até porque não se sabe quando o "rebaixadíssimo" vai sair, para tentar aliviar algumas anotações em vermelho.

RSGD, com informações do Correio Braziliense