Acesso Funcionarios

Notícia postada dia 21/02/2013

Notícia postada dia 21/02/2013

Servidores lançam campanha conjunta e anunciam marcha a Brasília em abril

Servidores lançam campanha conjunta e anunciam marcha a Brasília em abril

Representações de diversas partes do país fazem o 1º protesto unificado do ano e já pressionam por negociações; Judiciário e MPU participam

 

Representações do funcionalismo federal de todo país lançaram a campanha salarial conjunta de 2013 com o primeiro ato público unificado do ano em Brasília, na manhã da quarta-feira (20). Os servidores se concentraram em frente ao Ministério do Planejamento, onde se revezaram em discursos nos quais se destacava a defesa da unidade. Eles anunciaram que, em abril, participam da marcha que contestará as políticas do governo Dilma Rousseff para o país e que poderá levar milhares à capital federal.
 
A manifestação reuniu algumas centenas de servidores, que representavam trabalhadores de diferentes estados e setores. Os manifestantes pressionaram, sem sucesso, para que a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, recebesse uma comissão para que fossem iniciadas, mesmo que simbolicamente, as negociações. A ministra não atendeu ao pedido: alegou que não havia reunião agendada. O pedido de audiência, porém, fora feito há quase mês e meio: constava na pauta de reivindicação protocolada no ministério em janeiro.

Campanha de 2012 é referência
As demandas centrais seguem sendo a fixação da data-base em 1º de maio e uma política salarial permanente que reponha as perdas inflacionárias anuais, valorize o salário-base e incorpore gratificações. “A pauta é quase a mesma de 2012 porque o governo [não atendeu às reivindicações]”, explicou Saulo Arcangeli, diretor da federação nacional (Fenajufe) e da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular).  Ele falou no ato representando os servidores do Judiciário Federal e do MPU. “Precisamos unir as categorias como em 2012, fazer a mobilização e até greve se for preciso”, defendeu.
 
As negociações de 2012 levaram a reajustes parcelados ao longo de três anos. À época, houve quem dissesse temer que isso ‘amarre’ a categoria até 2015. Ao lançar a campanha deste ano, os servidores sinalizaram que mesmo que isso seja um obstáculo estão dispostos a superá-lo. “O nosso foco agora tem que ser a data-base”, afirmou Cleber Aguiar, do TRF em São Paulo e diretor do Sintrajud, que destacou a relevância simbólica do ato. “O mais importante foi a preparação do dia 24 de abril, quando queremos fazer a ministra nos receber”, disse sobre a nova data da marcha em construção. Ele observou que o reajuste parcelado arrancado no ano passado, no que pese ter quebrado o congelamento, não repõe nem as perdas inflacionárias – o que, avaliou, torna inadiável a retomada das mobilizações.
 
De todo modo, é razoável supor que o Planalto ‘use’ os ‘acordos’ para refutar possíveis novos reajustes. A recusa da ministra Belchior em receber os manifestantes, muito criticada ao longo do ato, pode até já ser indício disso. “Foi uma pressão pela retomada da mesa de negociação. Foi positiva essa movimentação em Brasília, essa luta não vai parar, vamos construir um grande ato no dia 24 em Brasília”, resumiu Pedro Jorge Gomes de Lima, dirigente da federação dos servidores da saúde e previdência, logo após a manifestação.

 

Fonte: LutaFenajufe



 

Acessem nossas...

Redes Sociais !

TRANSMISSÃO ONLINE

TRANSMISSÃO ONLINE