Conforme deliberação de Assembleia Geral, servidores em greve realizaram nesta sexta-feira (31), um arrastão no Prédio das Varas Trabalhistas, no Comércio, onde esclareceram os motivos pelos quais a categoria não aceitou a proposta de 15,8 % de reajuste e posteriormente, o falso 33%, apresentado pelo STF.
Os grevistas lembraram que em 2008 a categoria construiu um Plano de Cargos e Salários, que entre as reivindicações, constava a equiparação salarial com as demais carreiras. Esse projeto foi substituído por uma tabela, que agora foi rebaixada e transformada em uma proposta de 15,8%, ignorando às peradas que a categoria sofreu ao longo desses sete anos.
Os servidores distribuíram a tabela com os valores que diversas categorias paralelas à nossa receberão após o reajuste de 15,8%. As carreiras que fecharam acordo com o governo tiveram reajuste em 2009. Outras, reconhecimento como carreira exclusiva de Estado, além de gratificações incorporadas.
A situação do Judiciário Federal é diferente. São sete anos sem reajuste, o que representa uma perda de 37,9%. Diante desse quadro, foi ratificada a necessidade de fortalecer o movimento, pois essa proposta de 15,8%, embora insatisfatória, só surgiu através da pressão realizada pela categoria. Abstendo-se da luta, o servidor se coloca ao lado do governo, concordando com as investidas contra a carreira.
Reunião TRT5: Na próxima terça-feira (4), a diretoria do sindicato vai participar de uma reunião com a Administração do TRT5, cuja pauta é a compensação referente à greve realizada no ano passado. O sindicato fez um abaixo-assinado, que deve ser assinado pelos servidores do TRT5, que estão compensando ou não, pedindo a anulação do débito de horas, visto que não tem serviço represado. Outro argumento utilizado pelo sindicato são os trabalhos realizados pelos servidores depois do horário de expediente e a Administração não contabiliza.
A próxima Assembleia Geral será realizada na próxima segunda-feira (3/09), às 13h, no TRT – Comércio.