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Notícia postada dia 29/08/2012

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Nacionalmente, servidores do Judiciário Federal rejeitam proposta do governo e fortalecem greve

Nacionalmente, servidores do Judiciário Federal rejeitam proposta do governo e fortalecem greve

O governo Dilma Rousseff bem que está tentando, mas os servidores do Judiciário Federal não parecem dispostos a aceitar o reajuste de 15,8%, parcelado em três anos, a partir de 2013. E apesar das ameaças da presidenta, os servidores do Judiciário Federal não estão se pautando pela data de envio da proposta orçamentária do Executivo ao Legislativo, dia 31.
 
 De norte a sul do país, a categoria tem rejeitado a primeira proposta apresentada e a greve tem crescido: São Paulo e o DF foram os primeiros a rejeitar a proposta do governo, no dia 22. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a proposta foi rejeitada na segunda-feira (27). Já os servidores de Mato Grosso e Minas Gerais reprovaram o percentual apresentado na sexta-feira (24).
 
 Mas além da rejeição, seis estados entraram na greve depois de o governo apresentar o primeiro percentual. Goiás, Sergipe, Paraíba e Amazonas entraram na greve na segunda-feira (27); e na terça-feira (28), entraram Rio de Janeiro e Pará. No Espírito Santo, embora os servidores estejam em estado de greve, a proposta também foi rejeitada.
 
 Governo estava ciente
 
O Planalto já estava ciente dessa postura da categoria, desde o dia 24, quando o secretário das Relações do Trabalho do ministério Planejamento, Sérgio Mendonça, se reuniu com dirigentes dos sindicatos e da Fenajufe. Na ocasião, estes disseram que o último dia de agosto não seria o limite para os servidores do Judiciário. “Respondemos que queremos um acordo até o dia 31, mas que, se isso não acontecer, a greve continua”, informou Antonio Melquíades, diretor do Sintrajud e da Fenajufe.
 
A proposta do governo aos servidores do Judiciário é a muito semelhante àquela feita aos demais setores do funcionalismo, 15,8% parcelado em três anos. No caso do Judiciário, trata-se de um percentual que não repõem a inflação acumulada desde 2006 - na casa dos 38,49% - quando foi aprovado o último PCS.
 
Mas não é só no baixo percentual apresentado que reside a bronca da categoria. Após mais de seis anos de congelamento, com o PL 6613 estacionado na Câmara dos Deputados desde 2009, o governo apresentar um reajuste que não repõe a inflação acumulada e que seria aplicado de forma parcelada soou como provocação.
 
“Isso não representa nem a metade do que estamos pleiteando”, diz Adão Sérgio, diretor do Sintrajud e representando de São Paulo no Comando de Greve Nacional, em Brasília. “Por isso a categoria esta reprovando essa proposta”, explica.
 
“Essa proposta partiu de um percentual muito baixo, mas vamos trabalhar para que o governo o eleve”, diz Adão. Para que isso aconteça, ele defende que a categoria reforce a greve, principalmente as atividades desta semana, com o “Apagão” na quarta-feira e a assembleia na quinta.

 

Fonte: Sintrajud.



 

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