A previsão de um reajuste em torno de 15% para os servidores públicos federais, fracionado nos próximos três anos, não agradou os sindicatos das diversas categorias.
"Se o governo implementar esse valor, nós vamos doar para o Criança Esperança", disse o presidente da Fenapef (federação de policiais federais), Marcos Wink, ressaltando o baixo impacto do índice no contracheque.
As entidades afirmam que o percentual sequer recupera a perda inflacionária desde o último reajuste -que, em muitos casos,ocorreu em 2010, último ano do governo do ex-presidente Lula.
Para o Sindifisco (sindicato dos auditores fiscais), será "muito difícil" um percentual como esse ser aceito pelos servidores da categoria.
"Para nós, essa proposta é irreal", afirma Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).
Fonte: Folha de SP (com alterações)