SINDJUFE-BA

Na Bahia, os servidores do Judiciário Federal enfrentam a pressão das Administrações dos Tribunais e a campanha salário zero do Governo Dilma diante do pleito da categoria e começam uma greve forte. Apitaço, arrastões e assembleia marcaram o primeiro dia do movimento paredista. Nesta quarta-feira (15), logo pela manhã, os servidores dos três órgãos (TRT, TRE e JF) deram início às atividades no TRT – Comércio, onde foram feitas visitas às Varas Trabalhistas e realizadas assembleias em cada andar.

Nas falas, os servidores defenderam a unidade da categoria como principal arma para conseguir aprovação do PCS e enfrentar retaliações que estão sendo impostas, tanto pelos Tribunais Superiores, como pelos Regionais desde a última greve.

  Os grevistas esclareceram aos advogados e partes, que estavam no TRT, os motivos da greve, bem como o compromisso que cada servidor tem em fazer com que essa Justiça atenda a quem mais precisa: a população.
 

Outro assunto bastante discutido foi a postura dos Tribunais que insistem em punir aqueles que fazem greve, em defesa dos seus direitos. Foi questionado: como a Justiça, cujo princípio é defender o trabalhador, retalia os trabalhadores da própria Casa?

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, já sinalizou o corte de ponto, mas os servidores do TRE mantiveram postura firme contra essa repressão. Nesta quinta-feira (16) a atividade será barrar o treinamento dos mesários. É imprescindível a presença de todos no TRE, vestidos com a camisa amarela, com a frase “Sem PCS, sem eleição”, para impedir esta atividade.