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Notícia postada dia 14/08/2012

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Servidor federal em greve: A luta é nacional, mas a construção do movimento é local. Participe!

Servidor federal em greve: A luta é nacional, mas a construção do movimento é local. Participe!

No momento em que o governo Dilma se recusa a negociar reajuste salarial, os servidores federais se unem e protagonizam um momento histórico no país, onde mais de 350 mil servidores de 35 órgãos públicos deflagraram greve por tempo indeterminado. A tendência é que esse número aumente e outras categorias, que estão em mobilização, também deflagrem greve, caso a presidente Dilma e sua cúpula mantenham essa postura de reajuste zero.


No judiciário federal, servidores do estado de São Paulo, Mato Grosso, além de Brasília, já estão com suas atividades paralisadas. Em outras regiões, a categoria tem feito mobilizações e aprovou indicativo de greve, que deve ser ratificado ainda esse mês.


A desculpa do governo para não conceder reajuste é a crise econômica internacional. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que o objetivo do governo é socorrer trabalhadores do setor privado que estariam vulneráveis diante da crise.


As medidas “anti-crise” implementadas por Dilma significam vantagens aos bancos e grandes empresas e ataques aos trabalhadores. Redução do IPI dos carros e desoneração da folha de pagamento são exemplos da utilização do dinheiro público para ajudar as empresas nacionais e multinacionais, numa política que supervaloriza o superávit primário, garantindo assim, os pagamentos da dívida externa e interna a banqueiros nacionais e estrangeiros. Só no ano passado, esses grupos consumiram R$ 708 bilhões do orçamento geral da União.


Para os trabalhadores as medidas são cortes e a redução de direitos.


Nos últimos 16 anos, o lucro médio dos bancos foi de 112% ao ano, inclusive nos anos da crise. Em 2010, os bancos ganharam com os juros da dívida mais do que o governo Lula investiu em saúde, educação, bolsa família e reforma agrária.
 

Adotando uma política perversa, o governo, além de se recusar a negociar com as categorias, impõe medidas de retaliações aos servidores. No último dia 25/07, foi publicado no Diário Oficial da União, o Decreto 7.777/12, que permite ao governo federal substituir servidores grevistas. Na visão da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, Condsef, o Decreto é inconstitucional e representa um ato de desespero do governo ao querer descaracterizar uma greve que está forte e tende a continuar crescendo enquanto não for apresentada nenhuma resposta às demandas dos servidores.


A forma mais eficiente de dar uma resposta ao governo é por meio da união das categorias, através de uma greve unificada e forte.


Na Bahia, os servidores realizarão Assembleia Geral na terça-feira (14), para avaliar ás mobilizações em nível nacional e deliberar se entram em greve a partir do dia 15 (quarta). Contribua para o fortalecimento do judiciário federal; participe das suas atividades e manifeste sua opinião. O reajuste, bem como o respeito que a categoria merece, será conquistado com o envolvimento de todos.



 

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