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Notícia postada dia 10/08/2012

Notícia postada dia 10/08/2012

Em ato unificado servidores alertam: "ou Dilma negocia ou paramos o Brasil"

Em ato unificado servidores alertam: "ou Dilma negocia ou paramos o Brasil"

Os servidores públicos federais em greve realizaram na quinta-feira (9), mais um Dia Nacional de Luta, para pressionar o governo na abertura de negociações efetivas que atendam as propostas reivindicadas como reposição salarial e qualidade dos serviços públicos. 
 

Em São Paulo a manifestação aconteceu em frente ao Fórum Cível Pedro Lessa (Av. Paulista) reunindo mais de 400 servidores de várias categorias em greve.  Com muita animação e palavras de ordem como: “Oh Dilma que papelão o meu salário foi parar no mensalão”, e “Oh Dilma, mas que bobeira o meu salário foi parar no Cachoeira”, e outras que buscavam também dialogar com a população. 
 

Entre as categorias presentes estavam os servidores do Judiciário Federal, IBGE, INCRA, Previdenciários, Ibama, DNPM ( Departamento Nacional de Produção Mineral), Ciência e Tecnologia, Saúde, Professores das Universidades Federais de São Bernardo e São Paulo, Funasa, Sinal, Fasubra, estudantes, além das entidades como CSP- Conlutas, Intersindical, Fenasps, Fenajufe. O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino dos Prazeres e, representando a oposição da Apeoesp, João Zafalão prestaram solidariedade a luta dos servidores federais. 
 

Unidade nas greves e nos protestos
 
A postura intransigente do governo Dilma em não negociar foi duramente criticada no ato, além das ameaças de corte de ponto que caminharam na ‘contramão’ do que esperava o governo. A postura autoritária de Dilma gerou revolta dos servidores que responderam com a intensificação do movimento paredista em todo país. 
 
 

“A greve geral do funcionalismo enfrentado pelo governo Dilma já é uma das maiores nestes últimos dez anos do movimento de luta dos servidores federais que enfrentam o desrespeito à data-base, desde o governo FHC, depois Lula e, agora Dilma”, disse Ana Luiza, diretora licenciada da Fenajufe e servidora do TRF-3. 
 
 

Já são mais de 300 mil servidores em greve em todo país nas categorias do Executivo e a paralisação nacional ganha reforço com a retomada da greve dos servidores do Judiciário no último dia 8. 
 
 

Os servidores do Tribunal Regional Eleitoral que organizam as eleições estão cruzando os braços. “Se não houver negociação, não haverá eleição Dilma”, advertiu Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud. Já o diretor Cléber Borges denunciou a política de arrocho do governo. “Ao não dar a devida atenção para os serviços e servidores públicos o governo prejudica a população que depende desse atendimento”, disse o dirigente do Sintrajud. 
 
 

As declarações do ministro do Planejamento, Guido Mantega, em anunciar que a prioridade do governo será investir na iniciativa privada com a justificativa da crise econômica também foram denunciadas no ato. “O governo isenta de impostos os empresários que ameaçam com demissões em massa, ao invés de investir na qualidade dos serviços públicos”, questionou Nelson, diretor do Sinsprev, exigindo 6% do PIB para a Saúde. 
 
 

Representando os servidores em greve do Executivo, o diretor do Sindsef, Filipe engrossou as críticas ao governo. “Que Brasil é esse sem miséria que tem seus servidores trabalhando em situações precárias sem conseguir atender a população com um serviço digno e de qualidade”, questionou. 
 
 

Servidores “marcharam” na Av. Paulista
 
Ao final do ato os servidores seguiram em marcha até o escritório da Presidência da República, em frente à estação de metrô Consolação. Na ocasião as categorias cobraram respostas à pauta de reivindicação protocolada em janeiro deste ano que também segue sem retorno do governo.
 

Marcha Nacional e Plenária Unificada 
 
No dia 15 de agosto os servidores prometem realizar uma grande marchar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para exigir a abertura imediata de negociações efetivas.  Na sexta-feira (17), ainda em Brasília acontecerá mais uma plenária unificada reunindo todas as categorias em greve. Será um momento de avaliação do processo de negociação e de definição dos próximos passos do movimento nacional.

 

Fonte: Sintrajud.



 

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