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Notícia postada dia 01/08/2012

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Governo não cumpre compromisso e adia por 15 dias "respostas" a servidores

Governo não cumpre compromisso e adia por 15 dias "respostas" a servidores

Planejamento diz que fará ‘reuniões internas’; servidores, em greve ou mobilização, fazem protestos pelo país e preparam nova marcha a Brasília 
 

 
O governo não cumprirá o compromisso assumido na mesa geral de negociações de apresentar respostas concretas às reivindicações do conjunto do funcionalismo federal até o final de julho. Ofício assinado pelo secretário de Relações do Trabalho do Planejamento, Sérgio Mendonça, diz que as reuniões agendadas estão canceladas e serão remarcadas para o período de 13 a 17 de agosto.

 
 O adiamento foi comunicado às entidades representativas do funcionalismo na véspera do Dia Nacional de Luta da categoria. A jornada de mobilizações aconteceu com atos e passeatas, nesta terça-feira (31), em praticamente todas as capitais do país e em muitas outras cidades, tendo como bandeiras centrais a defesa do serviço público de qualidade e o início de negociações efetivas com o conjunto dos servidores. Até o momento, o governo só apresentou contrapropostas aos docentes das instituições federais de ensino – e elas foram rejeitadas pelos professores.
 

 No ofício de sete linhas do Planejamento, Sérgio Mendonça informa que “nas próximas semanas esta Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento realizará reuniões internas com vistas a construir soluções para o processo negocial em curso”. O documento diz ainda que “serão agendadas reuniões com todas entidades sindicais participantes da Mesa Nacional de Negociação Permanente na semana de 13 a 17 de agosto de 2012”.

 
 Num processo de negociação que se desenrola desde abril deste ano, o adiamento afunila o prazo que separa essa possível apresentação de respostas da data limite para o governo enviar ao Congresso Nacional a proposta de Orçamento para 2013 – 31 de agosto.

 
 A tendência é que os mais de 25 setores do funcionalismo em greve mantenham a paralisação e procurem fazer mais manifestações que deem visibilidade a ela – uma nova marcha a Brasília já está prevista para a segunda semana de agosto.
 

 Paralelo a isso, outros setores preparam ou iniciam novas paralisações, caso dos trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, que sinalizaram o início de greve nacional por tempo indeterminado para a primeira quinzena de agosto – movimento que pressionará o Supremo Tribunal Federal a manter a previsão de recursos para os projetos salariais na proposta orçamentária a ser enviada ao Planejamento até 15 de agosto e o governo e o Congresso a respeitarem a autonomia financeira do Judiciário.
 

 

Fonte: Sintrajud.



 

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