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Notícia postada dia 30/07/2012

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Nova paralisação e participação em ato unificado são decisões de Assembleia Geral

Nova paralisação e participação em ato unificado são decisões de Assembleia Geral

Como parte das atividades de mobilização dos servidores do Judiciário, nesta segunda-feira (30) em Assembleia Geral, a categoria, analisando o atual quadro de não negociação e sim de retaliação aos trabalhadores, imposto pelo Governo Dilma, deliberou a realização de uma nova paralisação de 24 horas no próximo dia 08, visando a construção da Greve por tempo indeterminado conforme calendário definido pela FENAJUFE; além da participação no ato unificado dos servidores públicos que ocorrerá nesta terça-feira (31), às 9h, no Campo Grande. A ideia de concentrar esforços e possibilitar a parceria nas lutas tem sido uma importante estratégia defendida pela categoria, a fim de forçar a presidente e seus prepostos a negociarem uma proposta de reposição salarial para os servidores públicos.

 
O argumento governista de que não há valores para garantir o reajuste dos servidores públicos já é reconhecido pelos trabalhadores como uma farsa, e que na realidade o que existe é uma política nacional de arrocho salarial e que incentiva o endividamento e o consumo desenfreado. De acordo com dados proferidos pelo professor do IFBA, Daniel Romero, em palestra nesta atividade do TRE-BA, o Governo tem gasto com a folha de pagamento do serviço público, aproximadamente 32% da receita líquida da União, quando o limite legal ultrapassa os 60%, o que permitiria em princípio, que todas as categorias do Serviço Público tivessem o seu vencimento quase que dobrados. Romero ressaltou ainda, ao fazer a análise da conjuntura nacional frente às políticas salariais, que o interesse do Governo Dilma é concluir seu mandato sem dar reajuste aos servidores públicos, o que exige das categorias uma maior unificação nas atividades de mobilização e convidou os servidores a participarem em conjunto dos atos promovidos pelos professores que também estão em greve.
 
SEM PCS, SEM ELEIÇÃO - Ainda fazendo parte das atividades deste dia 30, os servidores vestiram camisas que traziam a frase “Sem PCS, sem eleição” e usaram mordaças para representar o amordaçamento do Judiciário frente às políticas do Governo Dilma, em ato realizado durante a cerimônia de comemoração dos 80 anos da Justiça Eleitoral na Bahia. A presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, que deveria estar presente, faltou à cerimônia, bem como o governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner.
 

Durante a cerimônia, os servidores ficaram em silêncio, usaram mordaças, estenderam faixas e mostratam placas com frases da Constituição, que dizem respeito aos direitos dos trabalhadores, independência entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, crimes de responsabilidade que atentam contra as leis orçamentárias e frases dos ministros Ayres Britto e Carmen Lúcia.

 

Mesmo com a ausência de Carmen Lúcia os servidores fizeram sua manifestação, tendo inclusive a presidente do TRE-BA em seu discurso, dito que naquele espaço havia liberdade de opinião e expressão.

 

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