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Notícia postada dia 26/07/2012

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Gurgel dá más notícias, mas adverte que a intransigência do governo deve ser combatida

Gurgel dá más notícias, mas adverte que a intransigência do governo deve ser combatida

A vigília promovida pelo SINASEMPU e ANATA, na terça-feira (24),  na sede do CNMP, deu resultado. Após a sessão do órgão, o Procurador-geral da  República, Roberto Gurgel, recebeu representantes dos servidores para uma  reunião.
 

Participaram da reunião o diretor do SINASEMPU Aroldo Galindo, Stanlei Silva  (representante da ANATA), Aroldo Rique (servidor do MPU), Anderson e Ricardo  (servidores do CNMP). Gurgel foi receptivo e fez um histórico sobre a luta pelo  PCS dos servidores desde o ano passado. Citou que as portas da negociação com o  Executivo estavam fechadas na gestão do ex-presidente do STF, César Peluso.


PGR disse que, após a posse do novo presidente do STF, Ayres Britto, o quadro  mudou, reabrindo-se a negociação. No entanto, a presidente Dilma Rousseff  delegou a negociação à área econômica do governo, leia-se Planejamento e  Fazenda. Na opinião de Gurgel, isso significa inviabilizar qualquer reajuste. O  PGR chegou a citar, por duas vezes, que o governo federal está mesmo disposto a  não conceder qualquer reajuste, a qualquer categoria, por um prazo de até três  ou quatro anos.

 

O diretor Aroldo Galindo disse que o SINASEMPU já desencadeou uma campanha,  em nível nacional, para que os servidores do MPU (além de seus amigos e  familiares) informem aos dirigentes estaduais dos partidos políticos da base de  apoio ao Governo Dilma, que os candidatos a prefeitos e vereadores desses  partidos não terão o nosso voto. Gurgel disse que esse tipo de ação deixa claro  para o governo o nível de insatisfação dos servidores.

 

O PGR disse que, apesar de tudo, mantém, em conjunto, com o chefe do  Judiciário, ministro Ayres Britto, um trabalho de conquistar aliados para o  reajuste dos servidores do MPU e Judiciário. Afirmou, mais uma vez, que na  questão de reajustes salariais, o MPU e o Judiciário caminharão juntos. Disse  ainda que, pessoalmente, tem preferência pelo subsídio, mas que não retirou o PL  6697 do Congresso porque pode ser uma alternativa, a depender da viabilidade  orçamentária ou de como se encaminhar uma saída para o impasse.

 

“É um trabalho que, muitas vezes não pode ser ostensivo, de formiguinha  mesmo, para conquistar aliados, uma vez que a área econômica está fechada”,  disse Gurgel, “estamos trabalhando na esfera política”, completou. Ele disse  ainda compreender a angústia dos servidores e que, como chefe do MPU, sente toda  a pressão e preocupação de seus colaboradores.

 

Falou ainda da importância de manter uma “janela”, ou como citou, “uma cunha”  no Orçamento de 2013, capaz de viabilizar a aprovação dos PLs 2199 e 2517.

 

Gurgel disse que o governo federal está colocando a opinião pública contra os  servidores, alardeando que, desde o início do governo do PT (Governo Lula), as  categorias já teriam recebido algo em torno de 120% de aumento. O que,  absolutamente, não corresponde à verdade. Aroldo questionou Gurgel se ele  vislumbrava um cenário de radicalização quanto à autonomia orçamentária. O PGR  respondeu que o trabalho é para que não se chegue a isto, mas que esta hipótese  não está descartada.

 

Aroldo Galindo alertou o PGR que a categoria não tem como suportar mais um  ano, que seja, sem reajuste, e que a situação está empurrando os servidores para  uma radicalização. Gurgel concordou que isso seria importante para que o Governo  Dilma se dê conta da gravidade da questão.

 

Ao final do encontro, Aroldo solicitou que o PGR volte a receber pessoalmente  os representantes dos servidores, o que foi prontamente acordado por Roberto  Gurgel. Ressalvou apenas que no mês de agosto estará envolvido com o julgamento  do chamado “Mensalão”.

 

Sem mobilização, sem pressão, junto ao governo e aos partidos da base governista, não haverá aumento. Esta pelo menos é a determinação do Governo Dilma.

 


Fonte: Sinasempu

 



 

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