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Notícia postada dia 23/07/2012

Notícia postada dia 23/07/2012

Em plenária, servidores federais reforçam continuidade da greve e marcam Dia Nacional de Luta

Em plenária, servidores federais reforçam continuidade da greve e marcam Dia Nacional de Luta

Encerrando uma semana de intensas atividades em Brasília, marcada por acampamento na Esplanada dos Ministérios e a Marcha Nacional na última quarta-feira (18), servidores públicos federais de várias categorias se reuniram na sexta-feira (20) na Plenária Nacional Unificada, numa tenda de circo, armada no gramado em frente à Catedral de Brasília. No encontro, que foi aberto pelos informes das entidades, as delegações de vários estados, representando todos os setores do serviço público federal, reafirmaram o apoio às categorias em greve e, por aclamação, aprovaram a continuidade do movimento paredista até que o governo Dilma apresente uma proposta que atenda à pauta de reivindicações dos trabalhadores.

 

Nas falas de todos os dirigentes das entidades nacionais, foi reafirmada a necessidade da manutenção do calendário unificado e da ampliação das mobilizações, em nível nacional. Para os dirigentes, a política do governo tem sido a mesma para todas as categorias, por isso a necessidade de continuar a atuação conjunta, intensificando, inclusive, as ações de solidariedade às categorias em greve, como os professores e técnicos administrativos das universidades e Instituições Federais de Ensino, IBGE, agências reguladoras, Saúde, Incra, MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e vários outros órgãos do Executivo Federal.

 

O calendário aprovado por consenso indica um Dia Nacional de Lutas para 31 de julho, com atividades em todo o país. O caráter da data, inicialmente prevista para ocorrer em 2 de agosto, é o mesmo da que foi indicada pelos representantes das centrais sindicais durante a Marcha Nacional do dia 18/07. Como o governo estabeleceu o dia 31 como prazo para dar uma resposta ao Fórum Nacional de Entidades dos SPFs sobre a pauta de reivindicações, as lideranças sindicais presentes na plenária de hoje avaliaram que era preciso antecipar esse dia de luta unificado. Por isso, a data agora será 31 de julho, quando os sindicatos das várias categorias do serviço público federal deverão promover atividades conjuntas, agregando, ainda, outros setores da classe trabalhadora. O eixo central do Dia Nacional de Lutas é “Chega de enrolação – Negocia Dilma!”.

 

Para a próxima semana, a plenária decidiu que as entidades sindicais devem manter as ações unificadas nos estados. E no dia 25 de julho a orientação é que sejam realizadas, em todo o país, reuniões ampliadas, articuladas pelas três centrais sindicais [CUT, CSP-Conlutas e CTB], entidades nacionais dos SPFs, sindicatos de trabalhadores da iniciativa privada e movimento estudantil. O objetivo desse dia é preparar as diversas categorias para o Dia Nacional de Lutas em 31 de julho.

 

Judiciário e MPU estão na luta unificada


O coordenador Paulo Falcão, que representou a Fenajufe na Plenária Nacional Unificada, afirmou que os servidores do Judiciário Federal e do MPU, da mesma forma que as demais categorias do funcionalismo, seguem em luta pela revisão salarial, cujos projetos se encontram parados na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Há seis anos sem reajuste, a categoria, segundo Falcão, também vai discutir um novo calendário de luta, com indicativo de greve para a primeira quinzena de agosto. O dirigente sindical também levou a solidariedade da Fenajufe às categorias em greve, algumas delas com as atividades paralisadas há mais de 30 dias.

 

“A nossa categoria luta há três anos pela revisão salarial. Precisamos barrar essa política neoliberal, de desmonte dos serviços públicos, do governo Dilma, que é a mesma de Collor, FHC e Lula para os trabalhadores. Com esse entendimento, os servidores do Judiciário Federal e do MPU vão se irmanar junto aos demais SPFs para cobrar retorno às reivindicações. Vamos à luta para conquistarmos a vitória, que sairá somente com a unidade dos trabalhadores”, disse Falcão. O coordenador da Fenajufe também falou da greve de 48 horas promovida em todo o país nos dias 4 e 5 de julho. “Em alguns estados, conseguimos dificultar o registro dos candidatos às eleições de outubro. E no próximo dia 28, a Fenajufe realizará uma reunião com seus sindicatos de base para definir um novo calendário. E é possível que dessa reunião saia uma nova greve do Judiciário e MPU, a partir da primeira quinzena de agosto”, informou.
 

 

Fonte: Fenajufe.



 

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