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Notícia postada dia 16/07/2012

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Cinco mil servidores acampam na Esplanada para pressionar por reajuste

Cinco mil servidores acampam na Esplanada para pressionar por reajuste

De braços cruzados desde 18 de junho, servidores públicos de 26 categorias iniciam nesta segunda-feira (16/7) o movimento de ocupação da Esplanada dos Ministérios, num ato que tenta provar ao governo que o corte do ponto ordenado pelo Palácio do Planalto não enfraqueceu a greve geral por reajustes salariais.

Cerca de 5 mil trabalhadores deverão começar a chegar a Brasília nesta segunda-feira, em caravanas de ônibus e vans. Alguns trabalhadores virão em voos bancados pelos sindicatos, que oferecerão também a alimentação dos grevistas.

Como ponto de apoio, a organização pretende montar um grande acampamento que será armado no gramado da Esplanada, mas a expectativa é que os grevistas só fiquem no local durante o dia. Para passar a noite, serão oferecidas acomodações nos sindicatos e em residências, conforme informou a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

O momento mais importante da manifestação será uma caminhada na quarta-feira, que tem previsão de início para as 9h. Os grevistas pretendem cruzar o Eixo Monumental, no percurso que sai da Catedral, passa pelo Congresso Nacional e retorna ao Ministério do Planejamento, do outro lado da via. Para controlar o trânsito, que deve ficar bastante prejudicado durante o ato, a Polícia Militar deslocará um efetivo do Batalhão de Trânsito.


Congresso sai de férias sem que parlamentares se entendam sobre aprovaçõesNa próxima quarta-feira, o Congresso entra oficialmente de férias sem que deputados e senadores se entendam sobre a prioridade dos projetos aprovados. Cenário tende a piorar por causa da campanha eleitoral neste segundo semestre

Os plenários da Câmara dos Deputados e do Senado são separados por pouco mais de 100m. A distância entre as prioridades dos projetos aprovados nas duas Casas, entretanto, é quilométrica. Parte das matérias, quando passa pelos senadores, esbarra na falta de acordo de deputados — e vice-versa.

Referendadas pelo Senado, propostas de extinção do pagamento de 14º e 15º salários a parlamentares e a de redistribuição dos royalties do petróleo, por exemplo, dormem na inércia das gavetas da Câmara. O primeiro está na Comissão de Finanças e Tributação e o segundo, pronto para entrar na pauta.

Em contrapartida, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Trabalho Escravo, que põe fim à exploração da mão de obra e ao serviço degradante, tramitando no Congresso desde 1999, foi aprovada pelos deputados, mas ainda entrou no cronograma de trabalho da Casa vizinha.

 

Fonte: Condsef



 

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