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Notícia postada dia 29/06/2012

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Servidores fazem ato conjunto na Av. Paulista e avisam: "Greve geral, no serviço público federal"

Servidores fazem ato conjunto na Av. Paulista e avisam: "Greve geral, no serviço público federal"

“Em defesa dos salários e de um serviço público de qualidade o caminho é a greve unificada”, diz servidora em manifestação que contou com presença de estudantes também paralisados
 
 
“Greve geral, no serviço público federal”. Essa palavra de ordem foi entoada por centenas de servidores públicos federais em frente ao Banco Central no final da manhã de quinta-feira (28). Professores e estudantes universitários, técnicos administrativos, servidores do Banco Central e do Judiciário, entre outras categorias, reafirmaram a necessidade de unidade entre o funcionalismo, para vencer a política de reajuste zero do governo Dilma.
 
A manifestação começou no vão do MASP, com grande presença de docentes e técnicos administrativos das universidades federais, já em greve, e estudantes que também cruzaram os braços em solidariedade.
 
A passeata passou em frente ao fórum Pedro Lessa, onde ganhou a adesão dos servidores do prédio, que iniciaram uma greve nesta quinta-feira. Depois, parou em frente ao Banco Central, onde os servidores do prédio realizavam 24 horas de paralisação, também por reajuste salarial.
 
O que há de comum entre essas categorias? A política de arrocho salarial e sucateamento do serviço público aplicada pelo governo Dilma.
 
Nas mãos dos técnicos das universidades se via cartazes com fotos das precárias condições de trabalho. Imagens semelhantes àquelas que vemos em vários fóruns do Poder Judiciário e em tantas outras repartições públicas. “O que vocês dizem nesses cartazes é a realidade que vive todo servidor público federal”, afirmou o servidor do INCRA Felipe Andrade.
 
Diretor do Sindsef-SP, ele ressaltou que os servidores do seu órgão declararam greve e que os servidores do Ministério do Trabalho estavam realizando assembleia para esse fim, demonstrando que o serviço público federal começa a construir uma forte greve unificada.
 
Não seria para menos, atualmente o Planalto tem “o menor gasto com os servidores públicos federais em 17 anos”, denunciou Wagner Gomes, diretor do Sincvm. Enquanto congela os salários do funcionalismo, Dilma já entregou “R$ 68 bilhões às montadoras e R$ 115 bilhões aos bancos”, disse.
 
Em nome dos servidores do Judiciário Federal, Ana Luzia Figueiredo Gomes, diretora licenciada da Fenajufe, destacou que a categoria inicia mais uma greve por revisão salarial, e que a situação dos servidores do Judiciário não é diferente daquela vivida por todos os servidores públicos de federais do país. “O governo tem o objetivo de privatizar o serviço público para salvar o sistema capitalista em crise. Quer transformar saúde, educação em mercadoria”, afirmou.
 
“Essa é uma política de Estado, que foi aplicada por FHC, Lula e agora Dilma. Para enfrentá-la é preciso unificar a luta de todos os servidores. Essa é a única possibilidade de derrotarmos o congelamento salarial! Em defesa dos salários e de um serviço público de qualidade o caminho é esse: vamos á greve de todos os servidores públicos federais”.

 

Fonte: www.sintrajud.org.br



 

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