SINDJUFE-BA

O diagnóstico de qualidade de vida no trabalho foi apresentado na quarta-feira, 13/05 em exposição que mostrou os resultados apurados após pesquisa feita pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Ergonomia Aplicada ao Setor Público. Todas as seccionais da 1ª Região participaram da apresentação por meio de videoconferência.
 

Na Seção Judiciária da Bahia houve grande interesse na apresentação e dezenas de servidores compareceram à sala de treinamento para assistir às palavras do professor doutor Mário César Ferreira, psicólogo com pós-doutorado em Ergonomia plicada à Qualidade de Vida no Trabalho, que esclareceu a importância da apresentação: “É importante divulgar os resultados para responder às expectativas criadas, e, sobretudo, a tomada de consciência para o enfrentamento dos desafios postos pelo diagnóstico”.
 

A pesquisa foi feita com magistrados e servidores, prestadores de serviço e estagiários no âmbito do TRF e seções judiciárias da 1.ª Região, entre 8 de janeiro e 29 de fevereiro. Os inventários reuniram questionários a que responderam 5.164 pessoas, entre magistrados, servidores e colaboradores, número esse que representa cerca de 40% dos 13.129 que atuam nessa área de jurisdição.
 

A servidora Cristina Flores Garcia, lotada na Coordenadoria de Taquigrafia, enfatizou: “Agora temos uma chancela científica, estou feliz porque agora temos algo escrito, concreto, e podemos ter uma direção para encontrar soluções em conjunto”. A pesquisa teve por objetivo conhecer as necessidades e a opinião de todos os que trabalham na Justiça Federal da 1ª Região, sobre as condições e a organização do trabalho, as relações socioprofissionais, o ambiente funcional, o reconhecimento e as oportunidades de crescimento profissional, entre outros pontos.
 

Segundo o professor Mário César o “diagnóstico é uma pérola, uma joia valiosa para o Tribunal, pois autoriza sair do achismo, mostra claramente por meio desse estudo e método científico uma fotografia do real cenário do TRF da 1ª Região”. O professor destacou ainda que o diagnóstico “fornece aos dirigentes e gestores subsídios valiosos para o desenho de programas, projetos e ações e a formulação de uma política de qualidade de vida no trabalho”. Para a diretora da Divisão de Desenvolvimento e Avaliação de Recursos Humanos, Nádia Barbosa, a pesquisa irá direcionar as ações do programa já existente de qualidade de vida no TRF. “Já temos o programa de qualidade de vida; o grande diferencial é que agora temos uma pesquisa científica que nos apontou os principais focos e temas em relação à qualidade de vida no trabalho, e que vamos ter de criar novas ações, algumas a curto prazo para resolver os problemas apontados pela pesquisa”.
 

Fonte: informativo da Justiça Federal, Seção Bahia