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Notícia postada dia 31/05/2012

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Paralisação de 24 horas dá início à construção de greve por tempo indeterminado em Alagoas

Paralisação de 24 horas dá início à construção de greve por tempo indeterminado em Alagoas

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas participaram dos atos públicos na greve de 24 horas, ocorrida nesta quarta-feira [30], pela revisão do Plano de Cargos e Salários [PCS] da categoria. Os atos públicos foram realizados em frente ao prédio das Varas Trabalhistas e em frente ao TRE, contando com a presença dos servidores dos três ramos do Judiciário Federal no Estado.

 

No protesto, o coordenador Jurídico do Sindjus-AL, Paulo Falcão, também ressaltou a mobilização dos servidores públicos federais pela recomposição das perdas salariais e por política salarial permanente, entre outros itens da pauta de reivindicações, definidas pelo Fórum das Entidades dos Servidores Públicos. “Mesmo com a mobilização, o governo não sinalizou com nenhum dos itens da pauta. Baixou apenas uma Medida Provisória enganosa que não atende as reivindicações”.

 

Os servidores do Judiciário Federal vão participar da Marcha a Brasília, que acontecerá no dia 5 de junho contra o arrocho salarial. A atividade nacional também faz parte do calendário de lutas , aprovado na última reunião ampliada da Fenajufe, que prevê a deflagração de greve unificada por tempo indeterminado a partir do dia 13 de junho.

 

Paulo Falcão ressaltou que a negociação entre o presidente do STF, Ayres Britto, junto ao Congresso Nacional e à presidente Dilma Rousseff é importante, mas não é suficiente. “Todos os PCSs foram aprovados através das lutas históricas deflagradas pelos servidores”, lembrou. O sindicalista também convocou a categoria para participar da Marcha das Vadias em Maceió, no dia 17 de junho.

 

De acordo com o coordenador Jurídico do Sindjus-AL, João Carlos, os servidores precisam vencer a letargia do governo federal. “Temos que conscientizar os colegas para que eles venham para a luta. Só através da greve e da luta que iremos conquistar esse Plano”.

 

O coordenador Geral Marcus Robson disse que a mobilização de rua pela aprovação do PCS aconteceu desde 2009, quando os servidores exigiram do então presidente do STF, Gilmar Mendes, que o PCS fosse encaminhado ao Congresso Nacional. “A luta não é apenas pela aprovação do Plano, mas é para mostrar aos poderes que categoria queremos ser... Com o fim das s impostas, com o respeito aos direitos dos servidores e o fim dos assédios moral e sexual”.

 

O Sindjus-AL vai aguardar a decisão da reunião da Fenajufe com representantes dos sindicatos filiados, que será na próxima quarta-feira, 6 de junho, para convocar assembleia e votar o indicativo de greve a partir de 13 de junho.

 

Fonte: Sindjus-AL



 

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