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Notícia postada dia 30/05/2012

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Cármen Lúcia informa, em reunião com dirigentes da Fenajufe, que continua buscando solução para o PC

Cármen Lúcia informa, em reunião com dirigentes da Fenajufe, que continua buscando solução para o PC

Ao pedir avanços nas negociações do Judiciário com o Executivo, coordenadores anunciam calendário de mobilização, que prevê paralisações no dia 30 e indicativo de greve para 13 de junho

 

BRASÍLIA – 29/05/12 – A presidente do Tribunal Superior Eleitoral [TSE], ministra Cármen Lúcia, recebeu novamente coordenadores da Fenajufe para tratar do PL 6613/09, que revisa o salário dos servidores do Judiciário Federal. No encontro, ocorrido no final da tarde desta segunda-feira [28] – o segundo com a Federação desde que a ministra tomou posse à frente do órgão –, os coordenadores Antônio Melquíades [Melqui] e Cledo Vieira pediram um retorno de Cármen Lúcia a respeito das movimentações que ela se comprometeu a fazer, conforme declarações em audiência com a Fenajufe no dia 9 de maio.

 

“Pedimos uma resposta das conversas que ela ficou de fazer com representantes do Executivo. Além disso, explicamos que a categoria espera avanços que possam garantir a aprovação do PCS ainda neste semestre, devido ao calendário do Congresso Nacional que começa a ficar comprometido por conta das eleições de outubro. No segundo semestre, o Legislativo fica praticamente vazio”, explica Melqui. O coordenador da Fenajufe informou à ministra, ao pedir agilidade nas negociações, que a categoria aprovou um calendário de mobilizações, que inclui paralisações em vários estados no dia 30 de maio e o indicativo de greve em 13 de junho. “Ressaltamos que se o impasse não for resolvido, a categoria vai cruzar os braços em todo o país”, ressalta o coordenador da Fenajufe.

 

A presidente do TSE, respondendo às argumentações dos dirigentes da Federação, afirmou que continua empenhada para garantir as negociações pela aprovação do PCS. A ministra, que não deu muitos detalhes das conversas que tem feito, disse acreditar na possibilidade do fechamento de um acordo favorável à revisão, reconhecendo a defasagem salarial da categoria. Entre os parlamentares que Cármen Lúcia disse estar mantendo contato, ela citou o presidente da Comissão de Finanças e Tributação [CFT] da Câmara, deputado Antônio Andrade [PMDB-MG], também de Minas Gerais. Além de deputados, a presidente do TSE informou ter conversado com seis autoridades do Executivo, sem, no entanto, citar os seus nomes.

 

Antes de encerrar a reunião, que durou aproximadamente 20 minutos, a presidente do TSE se comprometeu a dar retorno à Fenajufe assim que tiver novos desdobramentos quanto às conversas com o governo federal.

 

Construção da greve é imprescindível
Os coordenadores da Fenajufe mantêm a avaliação de que as movimentações feitas até agora pela ministra Cármen Lúcia e pelo presidente do STF, ministro Ayres Britto, são resultados das mobilizações da categoria, que vêm crescendo a cada dia em todo o país. Eles citam, ainda, a reunião que deve ter ocorrido às 15h de hoje entre o ministro e a presidente da República, Dilma Rousseff, oportunidade em que o chefe do STF deve pautar o PCS da categoria. Até o momento, no entanto, a Fenajufe não tem informações sobre o resultado do encontro.

 

“A nossa avaliação continua sendo que é a luta dos servidores em todo o país que está forçando os três poderes a se mexerem para negociar o nosso plano. No entanto, sabemos que não há nada garantido ainda, mas apenas promessas de que as negociações estão sendo feitas. Por isso, nos próximos dias temos o desafio de reforçar as mobilizações, visando à construção da greve. Nesta quarta-feira, 30 de maio, vamos paralisar as atividades em vários estados e no Distrito Federal haverá uma assembleia que vai deliberar sobre a greve”, enfatiza Cledo Vieira, ressaltando também a necessidade de, em todo o país, a categoria deflagrar o movimento grevista.

 

Jean Loiola é outro coordenador que reforça a orientação da Fenajufe para que os sindicatos preparem a categoria para greve. “Vou repetir o que tenho dito nos últimos dias, diante das declarações dos ministros de que estão se movimentando: historicamente os nossos PCSs saíram com greve e muita pressão. Foi assim nos reajustes anteriores e não será diferente nesse. As promessas da cúpula do Judiciário de que têm mantido o diálogo com o Executivo não retiram a nossa responsabilidade de construir a greve em todo o país”, orienta Jean.

 

Fonte: Fenajufe



 

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