SINDJUFE-BA

 

Na reunião os servidores mencionaram o ato 175 publicado em 10 de maio pelo TRT, no qual estabelecia um percentual (30%) de servidores trabalhando para cumprir os serviços essenciais. Na avaliação do sindicato, a percentagem estabelecida era excessiva, uma vez que não necessita desse número de servidor para realizar os serviços que possam causar perecimento de direito à população.

 

 

A presidente do TRT, desembargadora Ana Lúcia Bezerra disse na reunião, que o Órgão Especial tinha se pronunciado sobre a questão da greve. Após debate, os desembargadores aprovaram um ato estabelecendo punições aos servidores em greve, tais como corte do auxílio alimentação e transporte. O coordenador geral do sindicato, Rogério Fagundes solicitou uma cópia do ato, porém a presidente informou que não seria possível antes da publicação.

 

 

Diante do amadurecimento político da categoria e experiências adquiridas nas greves anteriores e apesar desse diálogo com a administração do TRT antes mesmo da publicação do ato, os servidores estão dispostos a continuar a greve, mantendo a realização dos serviços essenciais como sempre fizeram em período de greve, mas sem comprometimento com percentual, uma vez que este não está estabelecido por lei.

 

 

Na próxima segunda-feira (31), às 16h, haverá mais uma reunião entre o sindicato, TRT e ABAT. A assembleia aprovou uma comissão composta pelos seguintes servidores para participar deste encontro: Elisa Fortes, Waldélia Vaz, Hilton Coelho, Rogério Fagundes e Uilma; os demais servidores deste Tribunal também vão para o TRT apoiar a comissão, porém não participarão da reunião. Já na quarta-feira (2), será realizada uma assembleia às 10h, no saguão do Prédio das Varas Trabalhistas para discutir o resultado deste encontro.

 

 

 

A assembleia desta sexta-feira aprovou que o SINDJUFE entre com uma ação judicial questionando a legalidade do ato, caso este seja publicado e uma moção de repúdio à decisão do TRT5.