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Notícia postada dia 08/05/2012

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Fenajufe volta à CNESF para fortalecer a unidade dos servidores e enfrentar o Governo Dilma

Fenajufe volta à CNESF para fortalecer a unidade dos servidores e enfrentar o Governo Dilma

Plenária nacional em São Luis aprova retorno à coordenação dos federais, “trincheira” de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores

 

Após quatro anos afastada, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU vai voltar à Cnesf. Diante da fragmentação das lutas travadas pelos servidores públicos nos últimos anos, marcados por ataques desferidos pelos governos do PT, representantes da categoria eleitos em quase todos os estados do país para a 17º Plenária Nacional aprovaram o retorno da Fenajufe à Coordenação Nacional de Entidade dos Servidores Públicos Federais. A decisão, que teve defesas a favor e contra, foi muito festejada.

 

A resolução aprovada pelo plenário, no domingo (6), indica que foi um erro a federação ter rompido com a coordenação em 2008. Aponta, ainda, a necessidade de construir urgentemente a unificação das lutas em defesa dos serviços públicos com os demais setores do funcionalismo federal. Para concretizar esta ação, os delegados reafirmaram a necessidade de fortalecer os espaços que buscam construir este pólo, neste caso, a Cnesf.

 

A decisão de voltar a integrar a coordenação não foi unânime, embora definida por expressiva maioria, sem necessidade da contagem de votos um a um, que marcou quase todas as votações mais relevantes da plenária. Lideranças sindicais da categoria ligadas à CUT se posicionaram contra a resolução. A proposta foi apresentada pelo movimento LutaFenajufe, que defende que a federação atue de forma desatrelada de governos e partidos, e teve o apoio de outros setores da categoria, dentre eles do sindicato de Minas Gerais (Sitraemg).

 

A CUT rompeu com a Cnesf algum tempo depois da eleição do primeiro governo do PT: as políticas de Lula, como a reforma da Previdência, deixaram as duas organizações em lados opostos, já que a coordenação dos federais seguiu sendo um fórum de contestação às medidas impopulares do governo e que atacavam o funcionalismo, enquanto a CUT tornou-se aliada do Palácio do Planalto.

 

FORTALECER A CNESF E A UNIDADE DOS TRABALHADORES

A resolução observa que a coordenação é hoje um dos pólos de reorganização sindical do funcionalismo: “No último período, diante do endurecimento dos ataques do governo, os trabalhadores presenciaram a atuação da Cnesf, que convocou e organizou as mobilizações dos servidores, além da realização de seminários que tratou de temas como a Negociação Coletiva e a Previdência Pública, dentre outras iniciativas”.

 

O texto diz ainda que entidades que estavam distantes da coordenação, e fizeram a experiência de construir movimentos isolados e foram derrotadas, se reaproximaram da Cnesf, caso da Fasubra (técnicos administrativos das universidades públicas), Fenasps (Servidores da Previdência e Saúde), além da CTB (Central dos Trabalhadores Brasileiros) e da Asfoc (servidores da Fiocruz).

 

Para a maioria dos delegados à plenária, é preciso resgatar este “poderoso instrumento de mobilização que ao longo da história sindical dos servidores jamais deixou de estar nas trincheiras da defesa dos trabalhadores dos serviços públicos”.

 

Fonte: Hélcio Duarte Filho e Juliana Silva (da Redação do Sintrajud)



 

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