SINDJUFE-BA

Na tarde desta terça-feira (10) foi realizada uma reunião com a Presidência do TRE, a fim de apresentação do sindicato à nova presidente do Órgão, Des. Sara Silva, e também das demandas da categoria, para possíveis soluções.

Após agradecer por recebê-los para esta reunião, os coordenadores Rogério Fagundes e Aline Esquivel expuseram os pleitos dos servidores e a insegurança de alguns devido ao fechamento de algumas Comarcas do TJ-BA no interior do estado. Isso se deve porque alguns cartórios eleitorais funcionam/funcionavam dentro destas Comarcas, e, com o fechamento, teme-se a falta de segurança e de pessoal para fazer serviços essenciais, ainda mais neste ano que ocorrerá eleição para prefeito e vereadores. Em resposta, a desembargadora Sara e o assessor André Luís, sugeriram a realização de um levantamento para saber qual a situação dos cartórios no interior, a fim de elencar as necessidades para o suprimento das mesmas. O sindicato também vai ajudar no levantamento destes dados através das consultas feitas aos servidores.

O segundo item da pauta foi a questão do arquivamento da criação de um grupo de estudos para verificar a viabilidade de criação de um plano de saúde de autogestão no Órgão. Além de citar os exemplos de Órgãos em todo o país que possuem a assistência médica nesta modadlidade e as vantagens deste modelo, Rogério Fagundes citou o exemplo do TRT5, que criou o grupo de estudos e já parte para a fase de implementação do Plano, após exausto estudo por uma equipe multidisciplinar. Fagundes mostrou ainda o depoimento de uma sindicalista do Pará, que teceu elogios ao plano de autogestão que possuem no TRE e TRT do Pará. Dessa forma, solicitou o desarquivamento do processo e reanálise da possibilidade de criar este grupo de estudos que vai avaliar se há possibilidade de implementação da modalidade no Órgão, o que foi acatado.

E, para finalizar, foi explicada a situação da categoria frente aos 7 anos sem reajuste salarial, e que os servidores do TRE terão grande importância neste ano, para alcançar o pleito, já que é ano eleitoral. A desembargadora afirmou não ter nada contra a luta da categoria e considerou justa a causa dos servidores.