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Notícia postada dia 08/03/2012

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Mulheres camponesas enviam cartas a Dilma pedindo veto ao Código Florestal

Mulheres camponesas enviam cartas a Dilma pedindo veto ao Código Florestal

As mulheres da Via Campesina, mobilizadas em todo o Brasil na jornada de lutas em torno do 8 de março, Dia Internacional de Lutas das Mulheres, estão enviando cartas à presidenta Dilma Rousseff para pedir o veto das mudanças no Código Florestal.


A votação do Código Florestal, que estava prevista para esta quarta-feira [7/3], na Câmara dos Deputados, foi adiada para a próxima terça-feira [13], mas as organizações ambientalistas e movimentos camponeses não acreditam que os problemas no texto poderão ser superados pelos deputados.


As cartas são enviadas tanto para o endereço postal do Palácio do Planalto como por fax e correio eletrônico.


“Acreditamos que a senhora não quer ser lembrada na história como a Presidenta que liberou o fim de nossas reservas de floresta e entregou nossas riquezas, mas como aquela que teve coragem e soube usar sua legitimidade como representante do povo para que o futuro de nossos filhos e filhas estivesse assegurado”, diz a carta.


Na carta, as mulheres resgatam o compromisso assumido pela candidata Dilma, durante as eleições, de impedir a aprovação de leis que criem condições para a ampliação do desmatamento. “Expresso meu acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor. Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores”, escreveu Dilma, em carta endereçada a Marina Silva.


“Presidenta, a única forma de impedir esse gigantesco retrocesso, esse incentivo ao desmatamento e a vitória da impunidade, pedimos que vossa excelência VETE integralmente a proposta que virá do Congresso Nacional. Vossa excelência assumiu, em sua campanha presidencial, o compromisso de vetar qualquer projeto que promova anistias ou incentive mais desmatamento. Neste momento, é fundamental que esse compromisso seja cumprido”, diz a carta.



Fonte: Página do MST



 

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