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Notícia postada dia 24/02/2012

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Servidores da Justiça Trabalhista de São Paulo tentam garantir negociação da greve

Servidores da Justiça Trabalhista de São Paulo tentam garantir negociação da greve

Na JT: Assembleia define que Sintrajud vai recorrer da portaria da compensação
 
Sindicato orienta que ninguém comece a compensação até que recursos sejam apreciados e negociação esgotada
 
  
Sintrajud vai recorrer da portaria publicada pela presidência do TRT-2 definindo os percentuais e as formas de compensação da greve do ano passado. A decisão foi tomada em assembleia setorial, na tarde de sexta-feira, dia 17 de fevereiro, no auditório do fórum Ruy Barbosa. No recurso, o Sintrajud vai pedir a suspensão da portaria.

 

A apresentação do recurso também será uma tentativa de estabelecer uma efetiva negociação com a presidência do TRT-2 acerca da forma de compensação.

 

O Sintrajud segue reafirmando que a compensação por serviço represado é mais racional e justa com os trabalhadores; que só foram à greve por estarem com seus salários congelados.

 

A orientação do sindicato é que ninguém comece a compensação até estejam esgotadas as negociações e recursos. Até por que, a portaria foi publicada com algumas lacunas e erros.

 

“A portaria não deixa nada claro”, definiu uma trabalhadora, presente na assembleia.

 

Outros trabalhadores afirmaram que alguns diretores estão usando a portaria para punir aqueles que fizeram greve. Em alguns casos, o diretor tenta jogar na conta da greve todo atraso da secretaria, o que é um absurdo!

 

“Em primeiro lugar, não devemos as horas para o diretor de secretaria. Devemos as horas para o tribunal. O diretor precisa notificar o tribunal que o serviço acumulado durante a greve está quitado”, explicou Leica Silva, diretora do Sintrajud e trabalhadora do fórum Ruy Barbosa.

 

Para Inês Castro, também diretora do Sintrajud e trabalhadora do fórum, essa situação é muito ruim, sobretudo num cenário em que a possibilidade de uma nova greve é grande.

 

“Nossos salários ainda estão congelados. A gente sabe que vão acontecer outras mobilizações", disse ao destacar a campanha salarial unificada dos trabalhadores públicos, que teve lançamento oficial no último dia 15.

 

Lacunas da portaria
A portaria estabelece que apenas 35% dos dias paralisados sejam compensados por serviço. O restante, hora a hora. Segundo a publicação, a data limite para a compensação é 31 de agosto. Uma situação bastante prejudicial à categoria.

 

A portaria não prevê como ficará a situação do trabalhador que estiver de licença, de qualquer tipo. Da mesma forma não prevê nenhuma proteção aos trabalhadores que já estão com férias marcadas, para elas não tenham a data alterada.

 

Diferente de situações anteriores, as horas trabalhadas aos sábados não tem, nessa portaria, previsão de cômputo em dobro pra efeito de compensação, o que é uma mudança prejudicial.

 

Sem contar que as datas de início e término da greve estão erradas, e há uma manifestação realizada em 23 de maio que está computada como dia de paralisação.

 

Campanha salarial unificada
Na assembleia também foi informado como foi o lançamento da campanha salarial unificada, que aconteceu em Brasília no dia 15 de fevereiro.



 

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