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Notícia postada dia 25/01/2012

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Abusos na desocupação em Pinheirinho devem sofrer interferência imediata da União

Abusos na desocupação em Pinheirinho devem sofrer interferência imediata da União

As imagens da desocupação em Pinheirinho (veja aqui) às 6 da manhã do domingo, 22, são o retrato de um massacre. Trata-se de uma ação covarde orquestrada por interesses políticos voltados à especulação imobiliária. No terreno onde há cerca de 8 anos viviam mais de 1.600 famílias sobraram apenas escombros de casas erguidas a duras penas por trabalhadores e trabalhadoras que agora tentam sobreviver jogados em abrigos sem o mínimo de estrutura. Crianças, homens e mulheres de todas as idades compõem a face de um grave problema social. Mais que um caso de desocupação ordenado pela justiça do estado de São Paulo, Pinheirinho é um caso de afronta aos direitos humanos. Para a Condsef, a União precisa interferir imediatamente. O governo federal chegou a declarar repúdio à desastrosa ação de desocupação e deve, portanto, tomar providências concretas sobre o caso.


É preciso chamar ao diálogo as lideranças desse movimento, promover a desapropriação do terreno, hoje de propriedade do especulador financeiro, Naji Nahas, e reintegrar a quem o merece de fato: os moradores que de lá foram expulsos e tiveram destruído de forma covarde e truculenta o pouco que conquistaram.


Apoio aos desabrigados de Pinheirinho – Reunidos nesta terça-feira em Brasília, representantes de mais de 20 entidades nacionais de servidores federais aprovaram a criação de uma moção de repúdio à ação de desocupação em Pinheirinho. Foi aprovada ainda uma campanha de solidariedade aos agora desabrigados de Pinheirinho que depois de expulsos de suas casas tentam sobreviver em abrigos sem o mínimo de estrutura.


O que mais incomoda os trabalhadores de Pinheirinho é o tratamento truculento com que foram expulsos de suas casas como marginais que oferecem risco a população. A Condsef lembra que esses homens, mulheres e crianças são cidadãos brasileiros e como tal merecem respeito. “Cada um de nós poderia ser um morador de Pinheirinho. Devemos nos indignar como se tivéssemos nós perdido a dignidade. Pois é disso que se trata. Quando o poder público vira as costas para um cidadão, todos nós devemos reagir”, declarou Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef.

 

Fonte: Condsef.



 

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