Acesso Funcionarios

Notícia postada dia 21/12/2011

Notícia postada dia 21/12/2011

Deputado tentará barrar Orçamento se não houver aumento para aposentados

Deputado tentará barrar Orçamento se não houver aumento para aposentados

A falta de acordo quanto ao reajuste para aposentados que recebem mais que um salário mínimo pode inviabilizar a votação do Orçamento de 2012 ainda neste ano. Como o governo se recusa a aceitar a inclusão da correção de 11,7%, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, promete usar a falta de quórum para derrubar a sessão de votação da proposta no Plenário do Congresso, prevista para esta quinta-feira (22).


Nesta terça-feira, o parlamentar e representantes de aposentados saíram decepcionados de uma reunião com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves. "Lamentavelmente, o governo veio com o mesmo discurso de que não tem como dar aumento, alegando a crise internacional. Enfim, alegaram que a presidente Dilma tinha uma orientação clara de não dar aumento salarial. Só nos resta, então, fazer o enfrentamento com o governo no Congresso Nacional. Então, estamos dispostos a derrubar o Orçamento caso o governo não volte atrás nessa posição", destacou.


Paulo Pereira da Silva explicou a estratégia regimental que será usada em Plenário: "Usamos o regimento, pegamos as assinaturas necessárias para um destaque para votação em separado do aumento dos aposentados e, caso o governo não tenha mudado essa posição, vamos destacar essa emenda de minha autoria. Consequentemente, o governo teria que ter 257 deputados na Casa. Como não tem, os deputados em sua maioria não estão mais aqui em Brasília, a tendência da sessão é cair e, consequentemente, caindo a sessão, cai o orçamento."


O deputado diz que a recomposição das aposentadorias maiores que o salário mínimo foi uma promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff.


Ao apresentar nesta semana o relatório final da proposta orçamentária de 2012, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou que qualquer mudança no texto dependeria de uma divisão da base governista, o que ele considera improvável.


Caso o Orçamento não seja aprovado antes da virada do ano, os investimentos do País podem sofrer uma redução. Isso porque enquanto a proposta não for votada o governo só vai poder gastar, a cada mês, 1/12 do previsto para custeio da máquina pública.

 

Fonte: Câmara dos Deputados

 



 

Acessem nossas...

Redes Sociais !

TRANSMISSÃO ONLINE

TRANSMISSÃO ONLINE