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Notícia postada dia 02/12/2011

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Segundo assessor parlamentar, pressão deve ser em cima do relator geral da LOA

Segundo assessor parlamentar, pressão deve ser em cima do relator geral da LOA

Relator setorial pode sugerir que o relator geral aprove a emenda da CCJ

 

O assessor parlamentar da Fenajufe, Antônio Augusto Queiróz, participou da reunião desta quarta-feira [30] do Comando Nacional de Greve e explicou qual deve ser o foco das pressões da Fenajufe e dos sindicatos de base nas próximas semanas. Segundo o assessor, a principal tarefa no momento é continuar os contatos com os parlamentes da Comissão Mista de Orçamento, em especial com as lideranças partidárias e com o relator geral, deputado Arlindo Chináglia [PT-SP]. Ele explicou que a emenda aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, alocando valores para o pagamento de duas parcelas dos planos em 2012, não foi encaminhada, para apreciação, ao relator setorial, senador Inácio Arruda [PCdoB-CE], porque a competência é exclusiva do relator geral. “Com essa decisão, foi tirada das mãos do relator setorial a apreciação de emendas que tratam de gastos com pessoal. Então, isso é feito somente pelo relator geral”, afirma Toninho do Diap, como é conhecido pelo movimento sindical.

 

O senador Inácio Arruda, procurado por diretores da Fenajufe, assumiu o compromisso de, em seu relatório, defender que o deputado Chináglia coloque a emenda em seu relatório final, considerando a legitimidade da reivindicação dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, que estão há cinco anos sem reajuste salarial.

 

O assessor parlamentar da Fenajufe lembra que Arlindo Chináglia terá até o dia 19 de dezembro para elaborar o relatório final, a ser votado até o dia 20 na Comissão Mista de Orçamento. “É preciso trabalhar para garantir que ele inclua os valores dos PCSs ainda em seu relatório final. É fundamental a pressão em cima dos membros da CMO e das lideranças partidárias com influência no governo. Se ele [Chináglia] concluir seu parecer sem destinar o recurso, o cenário pode se complicar, pois ficará para o plenário da Comissão resolver. Então é urgente e necessário intensificar as articulações junto aos membros da CMO e ao relator geral”, enfatiza Toninho, que também explicou que, caso a emenda não seja contemplada no relatório final ainda na Comissão Mista de Orçamento, algum parlamentar pode pedir destaque e apresentá-la durante a votação no plenário do Congresso.

 

Segundo ele, garantindo um valor para 2012 ainda nessa etapa da tramitação da LOA na CMO, é possível articular a votação dos projetos direto nos plenários das duas Casas. “O fundamental agora é criar uma rubrica e garantir algo para o ano que vem. As etapas seguintes [outras parcelas] entram como despesa continuada. O recurso sendo aprovado agora, não tem porque adiar a votação dos projetos”, explica.

 

Além de manter o foco nos membros da CMO, a Fenajufe também solicitará reuniões com os presidentes da Câmara, deputado Marco Maia [PT-RS]; e do Senado, José Sarney [PMDB-AP].

 

Fonte: Fenajufe



 

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