aprovação de uma emenda de R$ 2 bilhões para reajustes salariais no Judiciário não será suficiente para interromper a greve de servidores. O movimento já atinge 19 estados e prejudica a população com a suspensão de audiências, adiamento de prazos e andamento de processos. O dinheiro foi indicado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara) dos Deputados, mas ainda precisa percorrer um longo caminho de negociações.
O coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União diz que o avanço é tímido. José Oliveira quer ampliar a discussão e negociar a votação de dois projetos que já tramitam no Congresso, propondo melhorias para a carreira da categoria.
O deputado Arlindo Chinaglia, do PT, explica que as comissões podem propor uma emenda, mas lembra que a decisão será da presidente Dilma Rousseff. Relator-geral do Orçamento da União, ele diz que o reajuste aos servidores do Judiciário não está entre as prioridades do governo para o ano que vem.
Fonte: band.com.br