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Notícia postada dia 21/11/2011

Notícia postada dia 21/11/2011

SINDJUFE-BA consegue o que Peluso não conseguiu: falar com Dilma Rousseff

SINDJUFE-BA consegue o que Peluso não conseguiu: falar com Dilma Rousseff

Por ocasião da vinda da presidenta Dilma Rousseff ao Estado da Bahia, os servidores do Judiciário Federal realizaram dois atos nos dias 18 e 19/11 (sexta-feira e sábado), a fim de mostrar a força da categoria que vem lutando para a aprovação do PCS que se arrasta na Câmara desde 2009. Além disso, denunciaram à população a política de sucateamento do serviço público traduzida nas linhas do Projeto de Lei Complementar 549/09 – o Projeto do congelamento das despesas com pessoal no serviço público – e protestaram para que o mesmo não seja aprovado.

          

 

No primeiro ato, realizado no Bahia Othon Palace Hotel, iniciado às 15h, do dia 18, com a presença de diversos servidores, foram feitos alguns contatos com parlamentares que se comprometeram a colaborar para a aprovação do PCS, dentre eles, Alice Portugal, Valmir Assunção, Amaury Teixeira, Daniel Almeida, Nelson Pelegrino, além de outros políticos, como as vereadoras Aladilce Souza – PCdoB e Vânia Galvão - PT. Como resultado desta conversa, o deputado Nelson Pelegrino pediu ao coordenador do sindicato, Rogério Fagundes, que levasse as emendas confeccionadas pelo comando nacional de greve à Lei Orçamentária de 2012, na terça feira (22/11), ao seu Gabinete, que o mesmo as subscreveria.

 

Munidos de apitos, faixas, estandartes e vuvuzelas, os servidores protestaram com firmeza, provocando tamanho barulho que chegou ao salão onde estava sendo realizado o evento, o que gerou, consequentemente, pedidos de diminuição do barulho, por parte da segurança nacional e da Polícia Militar. Entretanto, a categoria não cedeu e fez sua voz reverberar, ainda com mais força e garra, salão adentro.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O coordenador do SINDJUFE-BA, Adnaldo Medeiros, ainda em fase de recuperação de uma cirurgia cardíaca, mas com “peito forte” para lutar, conseguiu acesso ao evento e também a proeza de falar com a presidenta Dilma Rousseff. De acordo com Adnaldo, a presidenta não foi muito simpática no primeiro encontro: “contactei a presidenta Dilma e falei sobre o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal e ela afirmou, de forma dura, que ‘os servidores não terão o aumento no percentual apresentado, tão grande’. Citei ainda que queríamos marcar uma conversa com o Governo para ouvir uma contraproposta, mas, ela respondeu: ‘Como vocês querem negociação fazendo o que estão fazendo aí?’, provavelmente se referindo ao barulho feito pela categoria, nos atos em todo o país”, afirmou Adnaldo.

 

 
 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Ainda durante o evento, Adnaldo fez contato com parlamentares da base governista, e, ao falar sobre o PCS, recebia o mesmo retorno: de que a categoria já tem uma resposta, mas não quer aceitá-la, dando a entender que não haverá reajuste para 2012. Em conversa, entretanto, com Eva Chiavon, Secretária Executiva do Ministério do Planejamento, o coordenador perguntou se a mesma poderia facilitar uma conversa com a ministra Miriam Belchior (MPOG). O pedido foi negado, sob a alegação de ter dificuldades em agendar audiência da ministra com os servidores, devido à sua participação nas atividades da presidenta. Mas, ao perguntar sobre o aumento da categoria, obteve a seguinte resposta: “o aumento dos servidores (do Judiciário) tem que ser encontrado no próprio Orçamento do Poder Judiciário”. Ao sair do Hotel a presidenta ainda se dirigiu ao coordenador Adnaldo, desta vez, serena, e afirmou que o Governo tem feito de tudo para resolver as questões do país. Já no sábado, em novos contatos feitos com parlamentares, Adnaldo afirmou que os mesmos garantiram ainda haver possibilidade de resolver a questão até o fechamento da LOA..

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

Ato no Palácio do Rio Branco – Ameaças de prisão, xingamento aos servidores e apreensão do material do sindicato

 

No dia 19, no segundo ato realizado pela categoria, assim que perceberam o descarregamento dos materiais para o ato, policiais militares informaram que os abacaxis (que foram distribuídos à população – como forma de demonstrar que se o PCS não for aprovado, o Judiciário virará um “abacaxi”) eram considerados como armas, devido ao tamanho e peso da fruta, sugerindo que seriam jogados na presidenta. Em seguida, um assessor da Presidência, de nome Luiz Soares, intimidou os funcionários do sindicato. “Vocês pensam que vão fazer o quê? A gente não vai deixar vocês fazerem nada aqui. Se vocês querem fazer palhaçada vão fazer em outro lugar. E a gente vai fazer de tudo para não deixar vocês aprontarem aqui. Tô avisando”, disse, de forma ríspida e mal educada. Este mesmo indivíduo chamou, no início do ato, os servidores de “babacas”. Após esta ameaça, os gradis de proteção foram movidos, espremendo os funcionários do sindicato e os servidores que chegavam para o ato, distanciando-os ainda mais do Palácio do Rio Branco.

 

  

 "Vocês são uns babacas" disse Luiz Soares, da Assessoria da Presidência da República

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como o prédio fica em local tombado e não há possibilidade de revestimento acústico, seria impossível impedir que o barulho adentrasse o local e chamasse a atenção. Dessa forma, com a potência da vuvuzela, sendo revezada pelos servidores e populares que apoiavam a causa, apitos e gritos no megafone, prontamente um novo assessor veio falar com a categoria, pedindo que não fizéssemos barulho. Em resposta, o coordenador do sindicato, Rogério Fagundes, afirmou que só parariam com o barulho se a presidenta concordasse em conversar com a categoria, por alguns minutos, o que foi negado e o barulho intensificado, até o fim do evento.

 

  

 

Na ocasião, foram acendidos fogos de artifício, sendo parte deles apreendidos pela Polícia Militar sob alegação de que tal atitude “perturbava a ordem pública” (veja o Auto de Apreensão abaixo). A confusão chamou ainda mais a atenção de populares, que apoiavam a manifestação da categoria, e, de alguns servidores estaduais e municipais que se aproximaram para pedir mais informações sobre o PL 549/09.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

Ao final, a categoria, mesmo debaixo de chuva, conseguiu divulgar a luta dos servidores, os ataques que os servidores públicos estão sofrendo e obter o apoio da população.

 

Diante da resposta da presidenta, o SINDJUFE-BA entende que o único caminho para a vitória da categoria é a unidade e luta, com a participação cada vez mais intensa dos servidores em todo o país. Acreditamos que, com nossa força, vamos arrancar a vitória ao final!
 

 

Observação: A foto da presidenta Dilma foi feita por Manu Dias (Agecom).

Ato da categoria na mídia:

http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/106288-servidores-do-judiciario-federal-e-indios-protestam-em-visita-de-dilma-a-salvador.html

http://opniaosul.blogspot.com/2011/11/servidores-do-judiciario-federal-e.html

www.blogmk.com.br/#greve-do-judiciario-continua

BATV - Salvador é escolhida a capital negra da América Latina

 

 

Clique abaixo na parte do vídeo do ATO PÚBLICO - Dilma no Palácio Rio Branco em Salvador para assistir

 

Vídeo 01

Vídeo 02

Vídeo 03

Vídeo 04

Vídeo 05

Vídeo 06

 



 

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