O SINDJUFE convoca os servidores do TRT5 para participar de uma assembleia extraordinária no dia 27 (terça-feira), no saguão do Prédio das Varas Trabalhistas, no Comércio, às 10h. O objetivo da assembleia é discutir e decidir sobre o plano de saúde dos servidores do TRT (Promédica), que reivindica reajuste de 27% (vinte e sete por cento), ou não renovação do contrato que encerra no dia 30 de abril.
A discussão surgiu depois que o sindicato participou de uma reunião no TRT nesta sexta-feira (23), na qual a administração deste órgão apresentou as principais dificuldades que está enfrentando com a Promédica.
O sindicato foi informado que a Promédica reivindica um reajuste de 27% (vinte e sete por cento), alegando que este percentual diz respeito à alta sinistralidade. O TRT5 formou uma comissão a fim de analisar os dados fornecidos pela Promédica e foi constatado o alto índice de sinistro (média de 89% nos dez últimos meses).
André Liberato (SAMP) sugeriu a criação de uma contra proposta, porém o coordenador geral do sindicato, Rogério Fagundes, disse que não poderia tomar qualquer decisão sem antes ouvir a categoria. Rogério disse ainda que a administração do TRT errou, porque essa discussão já havia sido feita e foram criadas alternativas para solucionar o problema da sinistralidade por meio de campanha de conscientização, porém não foi colocada em prática. “O tribunal cometeu um equívoco quando permitiu que associações entrassem com plano de saúde o que causou fragmentação da base de usuários e com isso, diminuiu o poder de barganha”.
Na assembleia a ser realizada na terça-feira (27), Rogério sugeriu a participação de um representante da administração do TRT5 para esclarecer à categoria os principais problemas enfrentados. Como solução imediata, o TRT vai fazer uma proposta a Prómedica de firmar um contrato de seis meses com 10% de reajuste, com campanha de conscientização na utilização do plano. Caso nesse período o índice de sinistralidade não seja reduzido, pensar em outra possibilidade. Isso, entretanto, fica condicionada a aceitação da PROMÉDICA que pode aceitar ou não, inclusive tendo o direito de não mais permanecer com o contrato com o TRT.
Como proposta para logo prazo, ficou de criar uma comissão para fazer estudos sobre um plano de autogestão.