Em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (14), em frente a OAB-Ba (Piedade), os servidores do Judiciário Federal baiano decidiram continuar a greve, que teve inicio no dia 1/6. Uma nova assembleia será realizada nesta sexta-feira (17), ás 11h, na Justiça Eleitoral. Em seguida será realizada uma palestra com o deputado Policarpo, que vai falar sobre PCS.
Além da assembleia, os servidores realizaram ato público esclarecendo à população a importância da valorização do serviço público, que contempla a aprovação do PCS(PL 6.613/09) e reprovação do PLP 549/09.
Os servidores esclareceram que, caso o PLP 549/09 seja aprovado, serviços como saúde, educação, entre outros, podem piorar. Uma servidora do Ministério Público da União parabenizou a disposição dos servidores do Judiciário Federal em lutar pela valorização do serviço público e convidou a categoria para fazer uma mobilização no MPU a fim de motivar também a participação desses servidores na greve.
A princípio, o ato realizado hoje seria um manifesto contra o posicionamento da OAB-Ba, que se colocou contrária a greve dos servidores. Porém, em contato com sindicato, o posicionamento da Entidade é que está aberta a negociação, reconhece o direito de greve da categoria e que apenas deseja que sejam atenuados os prejuizos que possam decorrer durante a greve.
Logo depois dos informes, Rogério foi participar de uma reunião com a mesa de negociação do TRT5 para tratar do Ato que estabelece o percentual de servidores trabalhando no período da greve, bem como o corte no auxílio alimentação e transporte. Além do sindicato, fazem parte desta mesa representantes da AMATRA (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região), ABAT (Associação Bahiana dos Advogados Trabalhistas). Na assembleia os servidores aguardaram a presença de um representante da OAB, mas devido à reunião da mesa de negociação, Ricardo Caribé só compareceu no final da assembleia.
A categoria também denunciou a terceirização da Polícia Federal nos aeroportos e alertou para a possibilidade de acontecer o mesmo com o Judiciário Federal. Com a privatização do serviço público, só vai ter educação, justiça, saúde para quem puder pagar, afirmou os servidores.
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