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Notícia postada dia 09/06/2011

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Conjuntura internacional: Resolução aprovada defende protagonismo do Brasil no cenário internacional

Conjuntura internacional: Resolução aprovada defende protagonismo do Brasil no cenário internacional

BRASÍLIA – 08/06/11 – “A situação mundial segue marcada pela crise econômica e financeira, iniciada em 2008, nos EUA, centro do sistema capitalista internacional, e que hoje atinge em particular os países da União Européia. Ao atingir os principais centros imperialistas, a crise está longe de ser passageira, pois foi criada pelo próprio funcionamento do sistema”, afirma trecho da resolução sobre conjuntura internacional, aprovada na tarde do último sábado (04), durante a XVI Plenária Nacional da Fenajufe, no Rio de Janeiro. Aprovada com 82 votos dos delegados, essa proposta de resolução foi apresentada pela diretora do Sintrajuf-PE Kátia Saraiva. A outra proposta recebeu 72 votos e foi defendida pela coordenadora da Fenajufe e diretora do Sintrajud-SP, Ana Luiza Figueiredo.
 
Na avaliação de Kátia, ao defender o texto consensuado por vários delegados da Plenária e diretores da Fenajufe que atuam na CUT e na CTB, a crise do capitalismo segue atacando os povos de todo mundo, o que pode ser constatado com o desemprego e a alta dos preços que atingem os trabalhadores de vários países da Europa. Para enfrentar isso, segundo ela, os trabalhadores precisam fortalecer suas organizações. “Diante dos ataques do imperialismo, da crise cambial e da redução de empregos em vários países, precisamos de organizações fortes, como a nossa central sindical”, disse Kátia, reafirmando a importância das entidades estarem organizadas na CUT e atuar em conjunto com os outros setores da classe trabalhadora.
 
Para a coordenadora Ana Luiza, que apresentou a outra proposta, expressando a posição do movimento Luta Fenajufe, organizado na CSP/Conlutas, os problemas enfrentados pelos trabalhadores de países da Europa, da Ásia e do Norte da África têm a mesma origem dos que atingem os servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada no Brasil e no resto do mundo. “Sofremos das mesmas mazelas no mundo todo, ainda que em graus distintos. Os ataques têm a ver com o propósito dos governos de cobrar da nossa classe a fatura da crise. Nesse sentido, é necessário lutar, construindo a unidade e apoiando os povos de todo o mundo. Não podemos perfilar com governos que estão empenhados em tirar da classe para dar ao Capital”, ressaltou Ana Luiza.  
 
Organização dos trabalhadores em nível mundial
A resolução aprovada é bastante enfática ao defender a necessidade da organização de todos os trabalhadores, em todo o mundo, para enfrentar as políticas implementadas pelos governos para saírem da crise. “Os trabalhadores e suas organizações sindicais, em todo o mundo, apesar de todas as dificuldades, buscam resistir. Foi o que vimos na Grécia, França, Espanha, Portugal, com greves gerais e mobilizações dos trabalhadores que se recusam a pagar o preço da crise”.
 
O texto cita, ainda, o significado das revoltas ocorridas nos últimos seis meses nos países do Oriente Médio e da África. “Após mais esta crise econômica e financeira mundial e o reconhecimento crescente da importância mundial dos países do bloco formado por Brasil, Índica, Rússia e China (Bric), as recentes revoltas no Oriente Médio só reforçam a ideia de que o mundo está em transformação. A hegemonia estadunidense não mais se sustenta sem questionamentos, sendo que os governos totalitários que estão sendo combatidos pelos seus respectivos povos foram ao longo de décadas sustentados pela hegemonia dessa política externa”, ressalta o texto.
 
A resolução defende, ao final, que o “Brasil deverá ser protagonista do cenário internacional, exigindo alterações na composição do Conselho de Segurança da ONU e reforçando a defesa de um mundo menos violento, mais diplomático e que respeite e promova a autodeterminação dos povos e o desenvolvimento sustentável, garantindo um mundo com dignidade para os trabalhadores e sustentabilidade para as próximas gerações”.
 
Fonte: Fenajufe



 

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