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Notícia postada dia 31/05/2011

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Se 549 for aprovado antes do PL 6613, não haverá margens para reajuste, diz Diap

Se 549 for aprovado antes do PL 6613, não haverá margens para reajuste, diz Diap

Em debate promovido pelo Sintrajud, cientista político e assessor da Fenajufe reafirma que aceitar subsídio é levar tramitação do PL à estaca zero
 
Os servidores do Judiciário Federal estão numa verdadeira corrida contra o tempo. Caso o PL 6613/09 (que trata do PCS) não seja aprovado antes do PLP 549/09 (que congela os salários), do PLS 01/07 (de conteúdo semelhante ao 549) e do PL 1992/07 (que institui a previdência complementar) não haverá margem para remanejos orçamentários que viabilizem o reajuste salarial da categoria. A afirmação foi feita pelo cientista político e assessor da Fenajufe, Antônio Augusto Queiroz, durante a palestra sobre as emendas ao PL 6613/09 que aconteceu nesta quarta-feira, 25 de maio, no auditório do subsolo do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra Funda.

O evento fez parte do calendário nacional de mobilização dos servidores do Judiciário contra o congelamento salarial e pelo PCS. Aprovado na Reunião Ampliada da Fenajufe, de 30 de abril, o calendário previa manifestações e paralisações nos TREs, Justiças Federais e Justiças Trabalhistas nas quartas-feiras de todo o mês de maio.

Toninho, que também é assessor do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) ressaltou que diante do debate entre PCS e Subsídio, os servidores precisam saber que optar pela segunda forma de remuneração pode significar levar a tramitação do PL de volta à estaca zero. “O subsídio altera consideravelmente a forma de remuneração, o que é uma prerrogativa do poder autor do projeto, o Judiciário. O Poder judiciário precisa formular outro projeto e encaminhar à Câmara”, explicou.

Segundo afirmou, é muito perigoso para a categoria caso isso aconteça, pois o governo Dilma tem como prioridade de sua gestão a aprovação dos três projetos apontados acima. Toninho lembrou que PLS 01/07 foi criado na época do PAC 1, elaborados e enviados ao congresso, no governo passado, por três pessoas que hoje ocupam posições estratégias: Dilma Roussef, então ministra da Casa Civil e hoje presidente da República, a sub-chefe dela, Miriam Belchior, atual ministra do Planejamento e o então secretário de Assuntos Econômicos Nelson Barbosa, que agora é secretário Executivo da Fazenda.

Toninho acredita que é necessário acelerar o passo para um acordo entre a categoria para implementação do PL 6613/09 antes desses projetos. “Se esses projetos forem aprovados não haverá margem para reajuste. E alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal não é tarefa fácil porque ela é lei tida pelo governo como um dogma, porque mexe com o ‘ânimo’ dos mercados. É preciso cobrar uma postura séria do vice e do presidente do STF. Porque se eles não resolverem isso agora, no ano que vem haverá problemas.”

Quanto ao subsídio, Toninho explicou que mesmo que a categoria aceitasse essa forma de remuneração, na negociação com o Executivo, a tabela proposta seria reduzida. Outro grave problema, segundo o assessor, é que a implementação do reajuste só passaria a vigorar para vigorar em 2012.
 

Fonte: Sintrajud-SP



 

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