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Notícia postada dia 17/05/2011

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Na Plenária da Fenajufe, São Paulo defenderá início da greve pelo PCS em junho

Na Plenária da Fenajufe, São Paulo defenderá início da greve pelo PCS em junho

Defensores do PCS elegem maior delegação à Plenária, que acontece entre 03 e 05 de junho 
   
A greve pelo PCS e contra o congelamento salarial deve começar na segunda quinzena de junho. Essa será a posição defendida pelos delegados de São Paulo na Plenária Estatutária da Fenajufe, que acontece entre 03 e 05 de junho, no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada na assembleia estadual de sábado, dia 14.

Pela decisão, a mobilização dos servidores do Judiciário federal acontecerá junto com os demais setores do funcionalismo, que também estão em campanha contra o congelamento salarial e pela revogação dos projetos de lei que afetam os servidores.

A posição de defender o PCS também se refletiu na eleição dos delegados de São Paulo para a Plenária da Fenjaufe, onde dos 13 delegados eleitos, nove defendem o PCS, enquanto quatro apóiam o subsídio.

Em defesa da unidade
Apesar das diferenças existentes na categoria (PCS e subsídio), quase todas as falas ressaltaram a intransigência do governo Dilma e defenderam a unidade dos servidores para por fim ao congelamento salarial.

Atualmente no meio da carreira, o oficial de justiça Henrique Casseli disse que acompanhou a luta pelos dois últimos PCSs, mas que nunca viu tamanha resistência do governo: “O caminho do governo é fazer arrocho fiscal sobre nós (servidores)”, disse.

A servidora Alice, da JF de Marília, classificou a proposta de subsídio de canto da sereia, colocada pelo governo para dividir a categoria. Ela ainda destacou que se não houver uma forte mobilização o governo não cederá e o congelamento seguirá. “A gente tem um projeto (PCS) e precisamos lutar pela aprovação do nosso projeto”, afirmou.

“Estamos no mesmo barco, mas cada um está de um lado. A culpa não é nossa, mas sim do governo, que nos divide para nos minar”, disse a servidora de Taubaté Fausta Fernandes se referindo à ‘divisão’ da categoria em relação a que proposta defender.

Na opinião do servidor Cléber Borges Aguiar, diretor do Sintrajud, tentar dividir a categoria tem sido a postura do governo ao longo dos anos. “Estávamos fechando um outro ciclo no ano passado, enfrentando cortes de ponto, os juízes e os tribunais superiores contra a nossa mobilização, quando veio o governo e disse: ‘pega isso aqui (o subsídio) que é mais fácil, mentindo para os servidores’”, disse à assembleia, chamando a unidade dos servidores para vencer o congelamento salarial.

Críticas ao subsídio
A necessidade de construir a unidade não impediu que muitos servidores criticassem o subsídio e a forma como este debate entrou na categoria. “A nossa proposta foi emendada por um deputado governista, que agora quer que a nossa remuneração esteja vinculada à GDI (Gratificação por Desempenho Institucional)”, criticou Fausta Fernandes.

O diretor do Sintrajud Eliseu Trindade lembrou aos servidores a importância de se procurar outros segmentos que passaram a receber por subsídios, para se verificar os prejuízos que eles tiveram.

Opinião semelhante tem a servidora da JT Barra Funda e diretora do Sintrajud Leica Silva. Ela ainda destacou o risco presente no fim do pagamento de horas-extras conforme propõe o subsídio. “Isso vai significar o fim do controle sobre a minha jornada de trabalho. Eu quero ter o direito de controlar o tempo que passo fora do tribunal”. Leica também destacou que o fim de adicionais de periculosidade e insalubridade representará um grande prejuízo aos servidores que trabalham nos galpões e nas garagens, por exemplo.

A diretora afirmou que o subsídio passou a ser implementado no serviço público como uma política do governo FHC, como parte do desmonte do serviço público. Respondendo às críticas das disparidades salariais dentro do judiciário, Leica afirmou: “A tabela do subsídio mantém as disparidades, ela não as resolve... Não vamos conquistar nada retirando direitos dos servidores mais antigos”.

*Defendendo o subsídio
Servidor da Justiça Trabalhista em Barueri, Romeu Meirelles disse que defende o subsídio, pois é preciso colocar mais possibilidades na negociação. Em relação à perda de direitos dos servidores com mais tempo no judiciário, ele disse que “sempre existe a via judicial”. “Eu não vou ter aposentadoria integral e nem outro direitos extintos. Quero algo que nos aproxime mais”, afirmou.

Por Carlos Eduardo Batista
Segunda-feira, dia 16 de maio de 2011
 
* O Sindjufe/Ba, por decisão de assembleia, ainda não tem posição fechada sobre a forma de remuneração (subsídio/PCS)

Fonte: Sintrajud



 

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