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Notícia postada dia 05/04/2011

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Pesquisa mostra interesse dos brasileiros pela política

Pesquisa mostra interesse dos brasileiros pela política

Pesquisa realizada pelo DataSenado "desmonta o senso comum de que o brasileiro não quer saber de política", conforme avaliação de Ana Lúcia Novelli, diretora da Secretaria de Pesquisa e Opinião Pública (Sepop) do Senado. Ela ressalta que nove de cada dez entrevistados apontaram algum interesse no assunto.

 

A diretora informa que 53% dos entrevistados classificaram esse interesse como 'médio', percentual equivalente ao verificado nos países mais desenvolvidos. Além disso, ela destaca que cerca de dois em cada dez eleitores ouvidos dizem ter alto interesse por política.

 

- A pesquisa revela o amadurecimento dos eleitores e mostra que o brasileiro não está alienado da política - frisa Ana Lúcia Novelli.

 

O DataSenado ouviu 797 pessoas entre os dias 21 e 29 de março, com idade a partir de 16 anos e residentes nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal.

 

A importância atribuída à reforma política em curso no Congresso é outro fator citado pela diretora como indicador de uma maior conscientização dos eleitores. Quase 80% dos eleitores consideraram positivo o processo que resultará em mudanças na legislação político-eleitoral.

 

Conforme Ana Lúcia Novelli, os resultados mostraram que os partidos são considerados importantes para a organização do sistema político brasileiro, mas revelam também que os eleitores querem um candidato que esteja mais próximo à realidade que vai representar.

 

Ela destacou ainda o fato de ampla maioria de entrevistados (81%) ter afirmado que participaria da eleição mesmo se o voto fosse facultativo.

 

- Eles estão dizendo que não precisam ser obrigados, que vão votar mesmo não sendo obrigados, pois sabem que é importante - observou a diretora, ao apontar esse como mais um indicador da maturidade dos brasileiros.

 

Metodologia

Como forma de assegurar a representatividade das respostas, Ana Lúcia Novelli explicou que a definição das amostras por capital respeitou a proporção de eleitores em cada uma. Visando obter respostas que realmente refletissem o pensamento dos entrevistados, foi dada a eles a liberdade de responder ou não às perguntas, após serem informados sobre o tema da pesquisa.

 

- Não houve uma estratégia de convencimento para participar da nossa entrevista - disse, ao explicar que os números chamados foram gerados de forma aleatória, a partir de uma relação de prefixos fornecidos pela Anatel.

 

A diretora informou ainda que as amostras respeitaram a proporcionalidade entre o número de homens e mulheres no país e também entre as faixas etárias. E como forma de controle das respostas, foi realizada auditoria em 20% das entrevistas.

 

- Buscamos mostrar aos entrevistados que suas opiniões são relevantes. E, fazendo uso da estatística e da metodologia de pesquisa de opinião adotada, conseguimos agregar a relevância individual do cidadão à relevância coletiva do conjunto de eleitores que residem nas capitais brasileiras.
 

Fonte: Agência Senado
 



 

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