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Notícia postada dia 14/03/2011

Notícia postada dia 14/03/2011

Evento do SINDJUFE homenageou mulheres e realizou encontro de aposentados

Evento do SINDJUFE homenageou mulheres e realizou encontro de aposentados

Muita música, cultura e brincadeiras fizeram parte da homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado neste domingo (13), na sede social do SINDJUFE, que contou com a participação da banda Mensageiros do Vento, palestras e um grupo de teatro que levou para o palco vários temas sobre o gênero feminino.

Neste dia o SINDJUFE também realizou o 2º Encontro de Aposentados, que contou com a participação especial das ex-coordenadoras desta entidade, Ednice Santos e Elisa Fortes.
 
Ednice falou da importância de cada um valorizar a idade que tem e os benefícios que esta proporciona: vivência de fatos, que a geração atual só terá conhecimento por meio das páginas dos livros de história. Com muito orgulho, contou que leu a primeira reportagem sobre pílula anticoncepcional, HIV; vivenciou período da ditadura, que embora seja triste, faz parte da história do país. E acrescentou: temos o presente, o passado e por que não o futuro?
Conversando com os aposentados, Ednice citou três pontos importantes para o bem estar das pessoas que alcançaram a terceira idade: Relacionamento com o tempo, familiarização com a informática, no sentido de não se sentir excluído socialmente e, cuidados com a saúde: ir ao médico sempre, não apenas para cuidar de problemas físicos como coluna, diabete entre outras implicações, mas também fazer terapia para tratar de relacionamentos interpessoais, principalmente com a família. 
 


Já Elisa Fortes informou que a população brasileira cada dia fica mais velha e não é por isso que os idosos devem freqüentar apenas atividades voltadas para a terceira idade, mas também se relacionar com grupos de outras idades a fim de evitar segregação. Voltando para nossa entidade, Elisa disse que sente falta dos aposentados nas assembléias e outras atividades realizadas pelo sindicato e “gostaria muito que no 3º Congresso Estadual do SINDJUFE-BA, a ser realizado nos dias 25 a 27 de março, todos possam participar e ajude a tirar deste evento as melhores propostas para o SINDJUFE”.
 
Já o coordenador geral do SINDJUFE, Rogério Fagundes apresentou os informes sobre PCS, que, apesar de ter sido feita a maior greve da história da entidade, o valor do reajuste da categoria não foi incluído na Lei Orçamentária Anual de 2011 e Plano de Saúde no TRT, em que a administração do Órgão se comprometeu a atuar de forma efetiva com o objetivo de reduzir a sinistralidade da empresa de saúde – Promédica.  E por fim, convidou os aposentados para o seminário sobre Estiveram presentes neste encontro os coordenadores de aposentados Lúcia Oliveira e Luiz Campos, o coordenador geral do sindicato, Rogério Fagundes e a coordenadora Social, de Esporte e Cultura, Aline Barreto, além dos coordenadores Rogério Fagundes, Aline Esquivel, Lúcia Oliveira e Luis Campos.


Mulheres
Comemorando o Dia Internacional da Mulher, foi realizada uma palestra sobre os desafios antigos e atuais do público feminino com a sindicalista Patrícia Ramos (UBM e Sindicato dos Bancários da Bahia) e Celi Silva, delegada titular da DEAM. Na ocasião, Patrícia fez um retrospecto sobre as lutas enfrentadas para aprofundar a reflexão contra a exclusão da mulher em diversos aspectos no mundo e da violência doméstica. Citou que o antigo papel da mulher (apenas cuidar do lar e filhos) mudou e atualmente não engloba apenas isso, mas, também a vida profissional, amorosa e também individual da mulher. Explicou a dificuldade que existia de forma mais intensa na década de 50, quanto à introdução da mulher no mercado de trabalho. Atualmente, mesmo com maior acesso à este mercado, elas sofrem com remunerações inferiores, perda de direitos e também ausência nos cargos de chefia. Como exemplo disso, Patrícia revelou que no Judiciário brasileiro a estatística não é muito diferente já que, em cargos de chefia, no STF são apenas duas mulheres e oito homens; no STJ são cinco mulheres e 25 homens; no STM uma mulher frente à 14 homens, dentre outro números assustadores já que se trata de um público que é maioria no mundo.

 

Patrícia ressaltou ainda que as entidades sindicais também devem dar mais atenção e voltar políticas e planos de lutas que venham a abranger as particularidades do público feminino, fortalecendo este público e as organizações sociais nas manifestações, além de cobrar do Governo medidas que contemplem necessidades específicas como aumento do tempo da licença maternidade e criação de mais creches.

 

Já Celi Silva, revelou que até o dia 11 de março, foram registradas 1.600 ocorrências (exceto homicídios) na DEAM, explicando que após a criação da Lei Maria da Penha, o número de punições tem aumentado, já que a Lei que vigorava anteriormente estabelecia punições mais simples como pagamento de cestas básicas. Tal medida fez com que mais mulheres tivessem coragem para denunciar os agressores. Explicou ainda o ciclo da violência que tem início na tensão onde a violência é psicológica, patrimonial e/ou moral (quando o homem não está satisfeito com nada em casa e no trabalho e discute e humilha a mulher), partindo para a explosão, onde ocorrem as violências já citadas acrescidas das violências sexuais e físicas (queimaduras, murros, tapas, etc) e o período da reconciliação, onde são feitos tratamentos psicológicos e dados os encaminhamentos legais, quando há a denúncia. Se não houver denúncia, muitas vezes o agressor finge-se arrependido e consegue resgatar a confiança da mulher, que, por amor e também por precisar de acompanhamento psicológico, acaba aceitando o pedido de reconciliação do agressor.

 

Além disso, esclareceu que muitas pessoas (vítimas e pessoas que vêem/sabem da agressão) têm medo de denunciar a violência acreditando que serão reprimidas com mais violências (as já vítimas) ou sofrer algum tipo de ato violento (denunciantes). Entretanto, explicou Celi que é importante que cada um tenha consciência da necessidade de denunciar agressores e que para fazê-lo basta ligar para o 71 3235-0000 ou 180 sem precisar se identificar. "Aquela história de que em briga de marido e mulher não se mete a colher é antiga e devemos, sim, denunciar caso saibamos dessas agressões", disse.

 

Finalizando a palestra, a coordenadora Aline Esquivel ressaltou o lema deste ano para o Dia da Mulher, na campanha do SINDJUFE (Livre para voar e mudar o mundo), explicando que é necessário refletir e repensar a forma como as mulheres foram educadas no passado e têm sido educadas atualmente, com repressões e desvalorização frente ao público masculino.

 

O sindicato, na ocasião, também distribuiu brindes personalizados em homenagem à mulher (estão sendo encaminhadas às servidoras sindicalizadas do interior), foi apresentada uma peça teatral sobre a valorização da mulher, realizado bingo e torneio de mini golf.
 



 

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