Acesso Funcionarios

Notícia postada dia 08/02/2011

Notícia postada dia 08/02/2011

Brasil precisa de um choque social na qualidade e abrangência dos serviços públicos, diz Cristovam

Brasil precisa de um choque social na qualidade e abrangência dos serviços públicos, diz Cristovam

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que alguns parlamentares brasileiros estão envergonhados devido ao debate sobre o novo valor do salário mínimo, que deve ficar entre R$ 540 e R$ 580. Para o senador, esse reajuste é muito baixo, principalmente se comparado com o aumento de 61% nos vencimentos dos deputados e senadores.

- Quatro pães por dia [durante o mês] é a diferença entre um e outro. Alguns dizem que é impossível mais de R$ 540, outros comemoram os R$ 580 - disse.

O senador informou que o salário mínimo brasileiro subiu 34% nos últimos oito anos, mas as mudanças na vida dos trabalhadores brasileiros ainda estão aquém do necessário.

Para Cristovam, os governantes devem empenhar-se no que ele chamou de "choque social" na qualidade e abrangência dos serviços públicos à disposição dos brasileiros. O parlamentar acredita que, além da política de reajuste do salário mínimo, o governo precisa promover uma política de melhoria contínua dos serviços públicos, para melhorar os hospitais onde os trabalhadores são atendidos, as escolas onde os filhos deles estudam e o transporte público que atende grande parte da população.

- Nós melhoramos a parte monetária do salário mínimo, mas esquecemos a parte que não é monetária nem é privada: a parte dos serviços públicos - declarou.

Cristovam chegou a sugerir à presidente Dilma Rousseff a criação de um tipo de Programa de Aceleração do Crescimento específico para a promoção desse "choque social" no oferecimento de serviços públicos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

- Uma espécie de choque social, capaz de com isso elevar o bem-estar do trabalhador, independente do contracheque dele. Esse salário indireto, esse bem-estar direto, esse choque social custa muito menos do que o aumento do salário mínimo. Ele não custa ao setor privado que vai pagar o salário mínimo. Ele não pesa sobre a Previdência - defendeu Cristovam.

 

Fonte: Agência Senado



 

Acessem nossas...

Redes Sociais !

TRANSMISSÃO ONLINE

TRANSMISSÃO ONLINE