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Notícia postada dia 07/02/2011

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Lula acusa sindicalistas de oportunismo na discussão do mínimo

Lula acusa sindicalistas de oportunismo na discussão do mínimo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou de oportunismo os dirigentes sindicais que se recusam a aceitar o aumento no salário minimo proposto pelo governo de sua sucessora, Dilma Rousseff.

Lula fez duras críticas às entidades por, segundo ele, não respeitarem a regra informal do reajuste negociada em sua gestão.

"O que não pode é os nossos companheiros sindicalistas, a cada momento, quererem mudar a regra do jogo", disse em Dacar, onde participa do Fórum Social Mundial.

"Ou você tem uma regra, aprova na Câmara, vira lei e todo mundo fica tranquilo, ou você fica com o oportunismo."

Lula disse que a regra do reajuste não foi dada pelo governo, e sim negociada com as centrais sindicais pelo então ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), hoje prefeito de São Bernardo do Campo.

"Na política, muitas vezes vale a palavra. Não é uma boa política querer mudar a cada ano um acordo que a gente faça", declarou o ex-presidente.

Ao assinalar o apoio a Dilma, Lula contraria líderes sindicais que apontam uma relação mais fluida com o seu governo, em contraponto à nova gestão.

O deputado Paulinho da Força (PDT-SP), presidente da Força Sindical, chegou a dizer que Dilma, ao negar maior reajuste no piso salarial, vai contra o legado de Lula e se alinha à política econômica de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

MÉDIO PRAZO
Em seu governo, Lula chegou a enviar um projeto que previa uma política para o salário válida até 2023. O Congresso, contudo, não o aprovou.

Dilma, agora, discute fechar uma política de valorização a médio prazo: só até 2014.

O valor oferecido pelo governo é de R$ 545. As centrais sindicais pleiteiam R$ 580, embora sinalizem que podem admitir valor mais baixo.

O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) descartou a possibilidade de antecipar parte do reajuste previsto para 2012 (cerca de 14%), pois pretende garantir um aumento mais robusto do salário já neste ano. A manobra é bem recebida pelas centrais.

 

Fonte: Folha de SP



 

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